Máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto, (mas existem máscaras de corpo), usada para diversos propósitos: Lúdicos (como nos baile de máscaras e no carnaval), religiosos artísticos, ou de natureza prática (máscaras de proteção).
Desde o inicio da civilização que o homem se utiliza de máscaras, há estudos antropológicos e descobertas arqueológicas feitas a partir do séc. IX que atestam que as máscaras foram mais difundidas no mundo do que o arado, a alavanca e o arpão. Contudo diversas foram as formas de uso no decorrer dos tempos e pelos os cinco continentes, A principio a mascara tinha o papel de ligação do homem com o mítico com as forças que ele não conhecia, com as forças da natureza.
Os povos mais primitivos que ignoravam o uso dos mais simples utensílios fabricavam máscaras para usá-las no contexto ritualístico e sagrado. Um bom exemplo disso são as máscaras ritualísticas africanas primavam pela intensa expressividade e serviam como mediação entre a esfera sobrenatural e o natural. Elas não traduziam emoção do individuo; não era o retrato do homem, que combate, que ama, que teme, que morre, mas era sim o próprio temor, a guerra, a morte.
A primeira encenação artística historicamente comprovada no ocidente foi uma tragédia escrita e encenada por Téspis de Içaria, realizada em Atenas, em 534 AC, durante o governo do tirano Pisístrato. Na Grécia antiga as máscaras não eram usadas como hoje elas eram seguras pelas mãos e só colocadas no momento da fala, com abertura na cavidade da boca com o formato de um cone ajudaria assim a amplificar a fala dos atores. Mais isso é só uma suposição.
Principais funções da máscara :
· Disfarce
· Esconder revelando
· Transfiguração
· Representações de espíritos da natureza: deuses, antepassados, seres sobrenaturais, representações de animais.
· Interação com dança ou movimento
· Fundamental nas religiões animistas
· Mero adereço
As mascaras conferem a quem usa ainda que seja usada como mero adereço uma transformação, pois para efeito do uso da mascara, se faz necessária uma mudança de postura, de atitude corporal e nos casos ritualísticos até de estado comportamental.
Etimologicamente falando o termo máscara tem uma origem controversa. Para uns procede do italiano maschera. Originariamente, estaria relacionada, ao baixo latim mediterrâneo masca, cujo sentido era o de “demônio” e que no séc. VII assume a acepção de “bruxa ou feiticeira”. Para outros o termo maschera foi introduzido na Itália a partir das invasões árabes significando “personagem bufão” por sua vez derivado do verbo sahir que quer dizer “ridicularizar”. Outra versão seria de que ela é originária do latim masca que significa “fantasma”, ou no árabe maskharah que significa “palhaço”, homem disfarçado.
Na história da máscara temos basicamente quatro tipos:
Desde o inicio da civilização que o homem se utiliza de máscaras, há estudos antropológicos e descobertas arqueológicas feitas a partir do séc. IX que atestam que as máscaras foram mais difundidas no mundo do que o arado, a alavanca e o arpão. Contudo diversas foram as formas de uso no decorrer dos tempos e pelos os cinco continentes, A principio a mascara tinha o papel de ligação do homem com o mítico com as forças que ele não conhecia, com as forças da natureza.
Os povos mais primitivos que ignoravam o uso dos mais simples utensílios fabricavam máscaras para usá-las no contexto ritualístico e sagrado. Um bom exemplo disso são as máscaras ritualísticas africanas primavam pela intensa expressividade e serviam como mediação entre a esfera sobrenatural e o natural. Elas não traduziam emoção do individuo; não era o retrato do homem, que combate, que ama, que teme, que morre, mas era sim o próprio temor, a guerra, a morte.
A primeira encenação artística historicamente comprovada no ocidente foi uma tragédia escrita e encenada por Téspis de Içaria, realizada em Atenas, em 534 AC, durante o governo do tirano Pisístrato. Na Grécia antiga as máscaras não eram usadas como hoje elas eram seguras pelas mãos e só colocadas no momento da fala, com abertura na cavidade da boca com o formato de um cone ajudaria assim a amplificar a fala dos atores. Mais isso é só uma suposição.
Principais funções da máscara :
· Disfarce
· Esconder revelando
· Transfiguração
· Representações de espíritos da natureza: deuses, antepassados, seres sobrenaturais, representações de animais.
· Interação com dança ou movimento
· Fundamental nas religiões animistas
· Mero adereço
As mascaras conferem a quem usa ainda que seja usada como mero adereço uma transformação, pois para efeito do uso da mascara, se faz necessária uma mudança de postura, de atitude corporal e nos casos ritualísticos até de estado comportamental.
Etimologicamente falando o termo máscara tem uma origem controversa. Para uns procede do italiano maschera. Originariamente, estaria relacionada, ao baixo latim mediterrâneo masca, cujo sentido era o de “demônio” e que no séc. VII assume a acepção de “bruxa ou feiticeira”. Para outros o termo maschera foi introduzido na Itália a partir das invasões árabes significando “personagem bufão” por sua vez derivado do verbo sahir que quer dizer “ridicularizar”. Outra versão seria de que ela é originária do latim masca que significa “fantasma”, ou no árabe maskharah que significa “palhaço”, homem disfarçado.
Na história da máscara temos basicamente quatro tipos:
- Cabeça inteira :Greco -latina
- Máscara de rosto inteira: Máscara muda
- Meia máscara: Comedia italiana
- Clown: "O nariz", menor máscara do mundo
São infinitas as variações e utilidades das máscaras na história da humanidade, por certo aqui estão citadas uma minoria que não chega nem perto de englobar esse imenso universo.
Já no início dos tempos, percebe-se a necessidade do homem em se disfarçar, se transformar, se metamorfosear, procurando assumir outras faces que não a dele. Mas para que essa busca por outras identidades? E como essas pessoas que já na Pré-História conseguiam essa tão almejada dissimulação, essa troca do seu Eu pelo outro?
A Máscara é um objeto que pode ser confeccionada com uma diversidade imensa de materiais, e tem como principal finalidade cobrir o rosto, disfarçar a pessoa que a põe.
“A máscara é o caos” (Milaré, 2000), é o caos por que metamorfoseia divindade/homem e animal em uma unidade eliminando suas diferenças para eliminar também o seu Eu. E era justamente esta, à busca dos homens da Pré-História, de onde se tem relato da utilização das mesmas pela primeira vez, ainda sem nenhuma pretensão teatral. Essa utilização era totalmente ritualística.
“Mas, à medida que os rituais decaem, a máscara se “dessacraliza” (Teatro de animação, A máscara), passa a ter um outro significado, não que isso venha anular o seu cunho ritualístico, um significado que ganha ascensão no teatro Ocidental, mais especificamente no teatro Grego e Romano, que é onde se “inventa” a máscara inteira, uma máscara que cobre todo o rosto, com o mesmo objetivo de esconder o Eu do ator para assumir a identidade de um outro ser. Neste momento a máscara é tão significativa, que “(...) Em Roma, quando o ator não interpretava bem o papel que lhe foi atribuído, era obrigado a tirar a máscara para expor o seu próprio rosto aos insultos do público” (Scala, p.13).
A máscara de rosto inteira serve para esconder totalmente a face do individuo que está por trás dela, é também chamada de máscara muda por não permitir a projeção da voz do individuo que a veste. Muito utilizada em festa carnavalesca e em rituais de algumas tribos.
Um outro tipo de máscaras aparece na renascença, com a Commedia Dell’Arte, meia máscara, talvez a mais famosa de todas as outras máscaras. A meia máscara como ficou conhecida permite ao ator ter uma boa articulação vocal, ao contrario da máscara inteira do teatro Greco-Romano que de certa forma atrapalhava essa articulação, prejuízo este que era sanado com a maravilhosa acústica dos teatros daquela época. Como os comediantes dell’arte não gozavam desse recurso, pois os mesmos se apresentavam nas praças, eles adaptaram a máscara cortando-a um pouco abaixo do nariz, deixando assim a boca totalmente livre.
Á máscara do Clown durante toda sua história veio carregada de muita alegria, e empreguinada de muitos sorrisos arrancados meio há vários séculos de sua existência. Mesmo sendo a menor máscara do mundo ela conseguiu provocar gigantescas sensações de que a vê em cena.
Vampira Dea
Já no início dos tempos, percebe-se a necessidade do homem em se disfarçar, se transformar, se metamorfosear, procurando assumir outras faces que não a dele. Mas para que essa busca por outras identidades? E como essas pessoas que já na Pré-História conseguiam essa tão almejada dissimulação, essa troca do seu Eu pelo outro?
A Máscara é um objeto que pode ser confeccionada com uma diversidade imensa de materiais, e tem como principal finalidade cobrir o rosto, disfarçar a pessoa que a põe.
“A máscara é o caos” (Milaré, 2000), é o caos por que metamorfoseia divindade/homem e animal em uma unidade eliminando suas diferenças para eliminar também o seu Eu. E era justamente esta, à busca dos homens da Pré-História, de onde se tem relato da utilização das mesmas pela primeira vez, ainda sem nenhuma pretensão teatral. Essa utilização era totalmente ritualística.
“Mas, à medida que os rituais decaem, a máscara se “dessacraliza” (Teatro de animação, A máscara), passa a ter um outro significado, não que isso venha anular o seu cunho ritualístico, um significado que ganha ascensão no teatro Ocidental, mais especificamente no teatro Grego e Romano, que é onde se “inventa” a máscara inteira, uma máscara que cobre todo o rosto, com o mesmo objetivo de esconder o Eu do ator para assumir a identidade de um outro ser. Neste momento a máscara é tão significativa, que “(...) Em Roma, quando o ator não interpretava bem o papel que lhe foi atribuído, era obrigado a tirar a máscara para expor o seu próprio rosto aos insultos do público” (Scala, p.13).
A máscara de rosto inteira serve para esconder totalmente a face do individuo que está por trás dela, é também chamada de máscara muda por não permitir a projeção da voz do individuo que a veste. Muito utilizada em festa carnavalesca e em rituais de algumas tribos.
Um outro tipo de máscaras aparece na renascença, com a Commedia Dell’Arte, meia máscara, talvez a mais famosa de todas as outras máscaras. A meia máscara como ficou conhecida permite ao ator ter uma boa articulação vocal, ao contrario da máscara inteira do teatro Greco-Romano que de certa forma atrapalhava essa articulação, prejuízo este que era sanado com a maravilhosa acústica dos teatros daquela época. Como os comediantes dell’arte não gozavam desse recurso, pois os mesmos se apresentavam nas praças, eles adaptaram a máscara cortando-a um pouco abaixo do nariz, deixando assim a boca totalmente livre.
Á máscara do Clown durante toda sua história veio carregada de muita alegria, e empreguinada de muitos sorrisos arrancados meio há vários séculos de sua existência. Mesmo sendo a menor máscara do mundo ela conseguiu provocar gigantescas sensações de que a vê em cena.
Vampira Dea
MÁSCARAS
Diga, quem você é me diga
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida
Tira, a máscara que cobre o seu rosto
Se mostre e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro jeito de ser
Ninguém merece ser só mais um bonitinho
Nem transparecer consciente inconsequente
Sem se preocupar em ser, adulto ou criança
O importante é ser você, mesmo que seja, estranho
Seja você, mesmo que seja bizarro bizarro bizarro
Meu cabelo não é igual
A sua roupa não é igual
Ao meu tamanho não é igual
Ao seu caráter não é igual
Não é igual, não é igual Não é igual
Pity
Para escutar: http://www.youtube.com/wach?v=0qluNnIhWfg
Referências :
Scala, Flaminio.As Loucuras de Isabela. São Paulo: Iluminuras, 2003. organização: Roberta Barni.
Teatro de animação. A Máscara.
Milaré, Sebastião. Catálogo da exposição Máscaras, realizado de 1 de setembro a 8 de outubro de 2000 no foyer do CCSP.
Amaral,Ana Maria. Teatro de Formas Animadas: Máscaras, Bonecos,Objetos-3º ed.-Editora da Universidade de S. Paulo, 1996.- ( Texto e Arte; nº. 2).
Teatro de animação. A Máscara.
Milaré, Sebastião. Catálogo da exposição Máscaras, realizado de 1 de setembro a 8 de outubro de 2000 no foyer do CCSP.
Amaral,Ana Maria. Teatro de Formas Animadas: Máscaras, Bonecos,Objetos-3º ed.-Editora da Universidade de S. Paulo, 1996.- ( Texto e Arte; nº. 2).
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