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sábado, 28 de março de 2009

Despinhadeiro

Abro e fecho meus olhos, muitas vezes, pisco sem parar como que para ter certeza do que vejo, sinto os cheiros o vento. Daqui de cima do cruzeiro de S. Cristovao o vento me chega diferente, é um mar de luzes, serpentes vivas de fogo que saem da terra, sao luzes, sao pessoas. Nao sei como tive coragem de subir aqui, o nome do percuso dado por um amigo meu é Jesus está chamando, porque o carro passa a centimetros de cair do despinhadeiro enquanto vemos casinhas coloridas que parecem feitas de caixas de fósforos e o guia insiste em mostrar o cemitério. Mas quando se chega tudo vale a pena, vejo toda a cidade até o mar, seus engarrafamentos, luzes, prédios. Vejo um incêndio o fogo lambe o céu, imagino o desespero e penso no meu próprio porque ainda tenho que descer, sendo que subi porque esqueci como era...Coisas me voltam a mente, frescas, como foi quando estive aqui da primeira vez...e choro porque o tempo passa, porque tudo passa e fico feliz porque tudo passa. Subi de dia, desci de noite.

VIDEO DO MOMENTO DESSA SUBIDA FEITO POR TIAGO CHAVES

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