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terça-feira, 21 de outubro de 2014

DESEJO DAS ELEIÇÕES

Não converso sobre politica, até agora não escrevi nada, observo muito.Tenho amigos(as) nas duas opções de voto e respeito a escolha de todos ainda que não esteja de acordo, pois acredito que isso seja democracia. O que venho aqui deixar registrado talvez não interesse a ninguém, são as simples memórias de uma cidadã simples. Conversando com uma tia sobre o voto (dela e meu) ela me lembrou: Tudo que está acontecendo se deve ao passado, toda mudança boa ou má ocorre por consequências do passado. E eu me pus a lembrar, lembrar que quando era criança as pessoas tinham medo e fala velada, as situações eram camufladas. Lembrei que na minha casa não tinha carro, tv colorida, nem telefone e meus pais lutavam muito pra não faltar o básico. Na minha adolescência teve uma mudança grande e as pessoas começaram a gritar a todos pulmões que tinham direitos, que tinham escolhas e as mudanças foram abraçadas, um mártir se foi, foi estranho, a forma foi estranha. Entrou o presidente bigodudo e mudou a moeda Corríamos aos mercados tentar comprar comida e era difícil, até feijão, leite só podíamos comprar um quilo, um pacote. Fazíamos planos mirabolantes pra conseguir comprar comida. Meu pai trabalhava muito, ganhava muito e gastava muito, tudo com a comida rara e cara. Tínhamos que ser mais rápidos, mais que a arma que dia e noite aumentava os preços, muitas vezes trocados varias vezes ao dia. Hospital nem pensar só íamos quando não havia mais escolhas.Estudo? No máximo segundo grau, pobre que entrava na universidade era um acontecimento.
Momentos incríveis era quando o pai ou mãe de algum coleguinha ia buscar o filho de carro, todo mundo saia pra ver era uma coisa de outro mundo. O tempo passou e ainda sinto cheiro da carne fétida que vendia nos açougues em 1986. Depois teve o presidente gato (pessoas declaravam que votou nele porque ele era bonito) que ganhou do trabalhador , lider que nem sabia falar direito. O que era gato e burro pois se deixou pegar, não acredito que fosse mais corrupto que os anteriores, eu acredito em conspirações e acho que ele deve ter aprontado alguma com a rede de tv poderosa pois até série de tv pra animar o povo a pintar a cara teve na época ( Anos Rebeldes). E saiu o povo tirou, hummm, o povo tirou mesmo? Aí botaram o velhinho simpático, que viveu e lutou na ditadura, preparado mas...foi mudando algumas coisas e depois um outro velhinho simpático que mudou a moeda mais uma vez, Privatizou... diminuiu a inflação mas pagamos com várias situações mal resolvidas até hj, tantas coisa que o post grande ficaria ainda maior. Depois veio O trabalhador que o povo queria, ganhou e ficou dois mandatos teve festa como não se via desde o tempo que o povo gritou que que queria votar, prometeu mundo e fundos, dizem que cumpriu algumas coisas, dizem que fez besteiras, dizem que roubou.Na verdade vi muita coisa. Saiu e entrou a presidenta, não simpatizo com ela. Ok a coisa é mais profunda. Sou simples, e o que digo é o que observo. Existem as consequências, contudo existe a sabedoria da continuidade das coisas positivas de cada político que passou independente de partido Pobre estuda e se forma, abre empresa registrada com direito a benefícios O povo tem carro. Eu quero que o transporte publico melhore e assim não se precise tanto de carros. Eu hoje como maçã, uva, morango, iogurte e carne, meus vizinhos também. Existe vários problemas no país, mas eu que sou filha de  pais com pouca escolaridade sou formada na universidade Federal, tenho irmãos formados e dois filhos na universidade federal também. Existem cotas, bolsas de assistência, pobre comprando casa. Desonestos que se aproveitam? Tem também, infelizmente terá sempre. Meu marido e minha sogra recebem remédios gratuitos assim como tantos outros que precisam de remédios de uso continuo, pois é direito pagamos impostos, bem são tantas coisas que até cansei, sinto mais benefícios no agora do que motivos para queixa, ajustes sim, precisa melhorar sim mas digo DILMA SIM, Será o meu voto. Aécio? Acho que o avó dele não está feliz...E quanto a nós eleitores desejo paz e que ganhe o que for melhor pra todos.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MEU CORPO UM JARDIM

Meu corpo um jardim, onde floresce com força sensações, desejos e idéias.Onde percebo o quente da sua respiração ou a frieza de um olhar, a maciez de um toque ou a aspereza de palavras. Um jardim cultivado em uma vida inteira que ainda hoje se surpreende com sons, cheiros, toques e sabores, se alegra com cores e deseja sempre amar.
Um corpo que não é só um corpo, pois tem uma mente e uma alma que loucas guiam por estradas novidadeiras, meu corpo ainda se assusta com certos caprichos, mais é conivente com as duas loucas porque tambem tem das suas loucuras: Fazendo parte da natureza adora uma chuva, um banho de mar, se arrepiar e beijar, beijos que podem se transformar em dentes cravados em sua carne ou unhas cravados em sua pele.
Serenamente como uma flor as vezes esse corpo se abre mesmo quando alma e mente brigam entre si sem saber bem o certo a decidir, sinto pela boca, minha lingua o gosto do outro e seus desejos, seus anseios, vampira que sou, sorvo cada gota de sentimentos meu combustivel e misturo com os meus as vezes confusos, difusos e quentes, contradizendo a minha natureza odeio a frieza e queimo e ruborizo com o resto de sangue que ainda me sobra e sinto com todas as forças de um jardim que não para de crescer...
Vampira

Republicaçao de continho de sucesso

sábado, 16 de fevereiro de 2013

CONTROLE

E o mundo foi se tornando pequeno pra tanta gente, não havia controle nenhum, poluição , barulho, escassez       de alimentos, então o jeito foi controlar tudo. Uma das medidas era a de que ninguém mais poderia nascer, pois os pais pagariam duras penas. E sobe mentiras reconstruíram  a cidade da forma que achavam perfeita. Desesperados os pais que por acidente tinham filhos jogavam no esgoto mais próximo para não deixar rastros.
O que ninguém esperava era o inusitado que acontecia debaixo da cidade perfeita: crianças conseguiam sobreviver e cresciam como praga nos esgotos fétidos, vivendo de restos e falta de amor. ouviam os rumores da cidade, iam entendendo as coisas e descansavam e cresciam esperando o dia da revolução. A cidade nunca estaria preparada... 
Ouça a trilha sonora do conto  CLIK 


terça-feira, 27 de novembro de 2012

CIDADE DO ESCURO


Mais uma cidade inspirada nas Cidades Invisiveis de Italo Calvino
Existe uma cidade na qual nada é bonito, na verdade ninguém sabe o que é bonito ao certo pois tudo é visto em brumas, tudo está coberto de escuridão. Esta cidade foi construída dentro de uma caverna e as pessoas não sabem que existe uma cidade de luzes muito próxima a eles.
Eles têm olhos muito grandes adaptados a ver o máximo do escuro, suas peles são brancas e suas veias podem ser vistas, se percebe até o caminho do sangue, se pudessem ser vistos a luz, suas unhas são como garras estão sempre cavando, se alimentam de vermes, insetos e restos. É como se fossem esquecidos presos nesse lugar, no entanto estão livres, só não conseguem encarar a luz, têm medo, muito medo, foram ensinados há muitas gerações que a luz é o mal.
Não vestem roupas e seus corpos são deformados, adaptados a situação em que vivem. Não há cor, não há esperanças, quando gruem expressam tudo sem limites e com violência, a condição da limitação da palavra a falta de um conhecimento mais evoluído o fazem assim. Se precisam se matam por um resto qualquer e na mediocridade dessa subsistência passam a vida sem saber que existe um mundo de luzes e cores ao redor daquela sepultura coletiva de quase vivos.
Eles até que tentam criar um pouco de luz artificialmente mas essa luz só é o suficiente para subsistir, olhar um pouco os rostos monstruosos e seus corpos sofridos e deformados. Sentem pena deles mesmos, por essa condição mas poucos conseguem realmente criar coragem e enfrentar a luz. Conseguem fazer fogo e do fogo vem toda a luz que conhecem.
Cada criança que nasce não é fruto de amor nem bem querer, em geral nasce da irracionalidade e brutalidade. As mães choram quando vêem o seus ventres crescendo pois é a único esboço de amor que existe nesta cidade: o de mãe para com seus filhos.
Mas se não houvesse escuridão não haveria luz e por causa desta cidade escura nasceu uma oposta. O problema é que nada pode ser só luz e nada pode ser só escuridão. Estes seres vivem nessa escuridão e desconhecem que poderiam mudar o curso de suas vidas simplesmente encarando a luz que tanto temem: uma luz chamada verdade.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

HORA DE FECHAR A CONCHA


Era uma mulher aberta. Aberta nos pensamentos, sonhos, criações, sorrisos, paixões. Aberta para o sexo.Seus amores não aguentavam a sinceridade, inquietude, a vontade louca de se entregar ao mundo. Não escondia pensamentos, não poupava julgamentos, nunca economizava carinhos e sempre demonstrava o que sentia, prometia mais do que devia, fazia amizades e as desfazia, estava aberta para o mundo sem escudos, como um molusco na beira do mar a procura de comida e um pouco de sol, mole e indefesa não sabia que o  mundo tinha armas pontiagudas e estava disposto a feri-la a qualquer momento se ela não aprendesse a se fechar o mais rápido possível, pois o mundo ainda não estava preparado pra ela.

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

AIRIMIM E O FUTURO


 
A tarde passava mansa, com um sol lindo e brilhante de junho, quando o céu ganha um azul totalmente particular. A menina de cima de uma mangueira via o mar verdinho e sua espuma branca com o areal de areia grossinha, amarela, lá longe e mesmo assim o cheirinho de sal chegava ao seu nariz. Seu nome é Aimirim e seus pais lhe deram esse nome por ser tão miudinha e esperta, como as formigas. Moreninha,cabelos longos e uma flor vermelha de hibisco sempre estava entre seus cabelos.
Chupava as frutas doces, jogava os caroços sem nem dar conta do tesouro que tocava o seu paladar. Tem 14 anos e ainda este ano seus pais querem vê-la casada, até que o pretendente é bonito e forte caçador, mas ela queria poder correr feliz por mais tempo na mata e tomar banho de rio com os curumins antes dos seus curumins nascerem pois ainda achava muito cedo para tê-los.
A mata é linda, é enorme, dela o povo tira tudo que precisa, tem peixe no rio, tem frutas nas árvores e todo tipo de caça tem na terra e no ar. Respira forte, jogando aquele ar doce em  seus pulmões, leva um tempo sorrindo, só por estar viva e com a barriga cheia de manga doce.Do outro lado o rio Ipitanga corre lindo, suave, levando seus peixes, sua agua doce. De cima da árvore ela vê tudo.
Por ver tudo do alto, sente que alguma coisa não vai bem, pois de repente os pássaros voam num alvoroço de desespero. Rapidamente desçe da mangueira e sentindo que o chão está tremendo, deita e coloca o ouvido no chão, o som fica forte e se afasta. Sente medo, porque tem medo do que não conheçe e do nada sente que o chão se abre, dá um salto para trás. Começa a sair muita fumaça, o Pajé já tinha dito que do chão pode sair fogo e Airimim duvidou caladinha.
O que Tupã queria? Mas depois de alguns segundos percebeu que aquilo não era obra de Tupã, surgiram coisas coloridas, barulhentas que se deslocavam rolando por umas coisas redondas pretas que ainda não conhecia, seria animais, vindo de outras florestas? Não sabia e eles saiam e avançavam deixando pegadas no chão, o pior é que dentro de cada barriga podia-se ver pelo menos uma pessoa.
As pessoas que a menina via tinham o corpo coberto e só as mãos e a cabeça ficavam livres. Tinha também uma coisa transparente e escura nos olhos. Aimirim achava aqueles panos todos muito estranho, ela só gostava de usar a tinta do jenipapo e do urucum pra ficar bonita e espantar mosquitos, dias de festa colocava umas peninhas.
Passaram gritando. Pararam os bichos e saíram de dentro de suas barrigas, menos do maior que começou a comer as árvores e arrastar os seus troncos.A indiazinha pegou seu  arco e flecha e atirou contra o monstro que matava as arvores, no entanto as flechas caiam no chão, quebradas. Desesperada ela se jogou em frente ao monstro numa última tentativa e quando pensou que passaria por cima dela, simplesmente desapareceu e depois todos os outros.
Airimim ficou perplexa por bastante tempo sem entender nada, Enquanto isso em um lugar muito distante um grupo de pessoas brindavam com cerveja mais uma viagem no espaço tempo, mais um lugar de natureza virgem quase desabitado no qual poderiam chegar e investir como donos antes mesmo de tudo aquilo existir como cidade.A idéia seria ir de tempos em tempos e deixar marcas até o momento na história em que pudessem forjar um documento como proprietários e alí se tornarem latifundiários.
Vivendo num tempo aonde ar puro e agua são os maiores tesouros, sendo poucos a desfrutarem, ficariam ricos da noite para o dia. Não fizeram mal em acreditar nas pesquisas do derrotado Sr° Costa, depois de muitos anos de erro ele conseguiu colocar em prática a máquina do tempo, que tantos cientistas quase conseguiram realizar.
Eram Quatro pessoas: André um advogado de porta de cadeia, Valéria que aos trinta anos não fazia nada da vida a não ser gastar o resto da herança deixada por seus pais, Érico e Diogo que costumavam trabalhar no ramo do tráfico de animais, todos  sem nenhum excrupulo decidiram se unir simplesmente para um objetivo: enriquecer. Até aí estaria tudo bem se tudo isso não fosse acompanhado de tantas consequências nefastas.
No passado a indiazinha tentou esquecer o incidente,seguia sua vida feliz, iria casar ,ter seus curumins e viver e cuidar da mata, a tristeza chegaria após muitas gerações que nem os tataranetos dela alcançaria... 
Vampira Dea


Leia também:

quinta-feira, 23 de junho de 2011

AINDA ONTEM ( MENINA ANDARILHA DA ARTE)

Genifer Geehardt é dessas pessoas que te passam uma calma e que fala com os olhos e até com o silêncio, apesar de saber como ninguém usar as palavras. Mas  não se iludam com toda essa serenidade. Dentro dela há uma guerreira, uma mulher que sabe lutar pelos sonhos e assim vai conquistando, com  arte, com  carinho, trabalho,coragem e com muita dignidade o seu lugar no mundo grande ou no seu "Mundo Miúdo". Levando sorriso, carinho e arte. Em 2009 realizou sozinha uma viagem de 73 dias do Nordeste ao Sul do Brasil a partir de trocas com moradores de povoados de até 6 mil habitantes (“Mãe, tô indo!”), onde percorreu de ônibus mais de 3.600 km, e agora compartilha a linda experiência na Europa no blog  Mãe tô nas Oropa. Muito orgulho de ter convivido algum tempo de minha vida com essa andarilha, poeta, bonequeira, palhaça. 
Confiram o vídeo


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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CONCERTA MINHAS ASAS...


Um dia de repente me vi com os pés no chão, não havia mais o etéreo no qual sempre vivi e estava acostumada. Não existia aquela coisa fofa, doce e aconchegante a minha volta, a escuridão que eu amava, os sons que chegavam filtrados, amaciados. Sentia que me queriam eu acreditei. Me deixei levar por palavras, queriam me mostrar a luz e eu vim, Agora estou aqui de asas quebradas e não vendo muita graça nessa luz que me aquece demais e me ofusca a visão. Os sons me doem e não existem mais a escuridão que eu me acalentava. Tudo que eu achava ou acho certo ( não sei, estou ainda muito confusa) não se encaixa aqui. e eu  aqui sou como uma aberração, fingindo ser o que não sou para sobreviver, não posso assumir a condição que preciso para viver e vendo aos meus olhos pessoas que se dizem puras e boas cometerem coisas absurdas sem o menor respeito ao próximo. De onde venho respeitamos o nosso alimento ele é sagrado, respeitamos o direito de ser diferente, de pensar diferente, me desespero por não poder fazer nada. Concerta minhas asas, quero voltar.
Leia também: Quando Lagartas viram borboletas

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ESCOLA E LIBERDADE, SEM MEDOS

Um dia observando uma aula de artes em uma escola pública percebi que pouca coisa mudou em décadas.Perguntei a professora o que ela seguia e ela me respondeu: “OS SETE SABERES – EDGAR MORIM (O erro e a ilusão, os princípios do conhecimento pertinente, ensinar a condição humana, ensinar a identidade terrena, enfrentar as incertezas, ensinar a compreensão, a ética do gênero humano). Não percebi muito saber naquela forma de ensinar, crianças sentadas em carteiras esperando ordens sem direito de opinar e o pior sem direito de usar a criatividade, não tendo a chance de descobrir.Ela mostrava e traçava cada passo, o que as crianças tinham que fazer igualzinho a ela, senão não teriam nota.Senão ela poderia perder o controle.
Isto é um total absurdo no qual eu conheço por experiência própria quando fazia copias e mais copias em tudo inclusive na aula de arte. Porém no meu tempo a escola era tecnicista, estávamos na ditadura e não importava que as pessoas fossem criativas, mas sim aprendessem o bastante para desenvolver uma única função mecanicamente durante toda a vida. Passou o tempo e me pergunto: Por que evoluímos tão pouco? Terá sido por não termos até hoje estabelecido o que já é lei no PCN ou o PCN é tão contraditório, confuso e retrogrado que não valha a pena?
Se eu já estava confusa fiquei mais ainda, principalmente por ser uma questão direta passou-se uma geração e não houve mudanças significativas. O professor de arte realmente tem uma batalha a travar, contudo se não esta disposto a ser um guerreiro por que tantos professores entram nesta luta, que não é só na área de artes e sim de toda educação. Quando será que os educadores e os poderosos vão entender que as pessoas exercitando a sua sensibilidade e criatividade serão criativas em qualquer setor que sigam ? Vai demorar...
Meu filho quando tinha cinco anos desenhou tudo preto e foi o bastante pra psicológa ser acionada, me chamarem e me bombardearem com todo tipo de pergunta, desconfiando que meu filho passava por algum tipo de violência ou depressão. Quando perguntaram a ele porque desenhava assim ele respondeu com toda naturalidade com a pergunta mais óbvia para uma criança de cinco anos: Desenhei assim porque preto é a minha cor preferida ora!


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vontades e Desejos

Dizem que vontade é coisa que dá e passa. Como assim? É contagiosa? Porque a maioria das coisas que um dia eu quis continuo querendo . Querer é natural do ser humano, vontades, desejos quando isso acaba, acaba a vida.
Desejar com força, buscar, conseguir, delicia. E vc é movido pelo desejo?
Desejo de catar estrelas, desejo de voar, comer, beber, dormir, tocar, ser feliz, tomar sorvete, fazer nada, fazer amor.
Pular de guarda chuva, de não sentir dor, lamber a colher que fez o bolo, chupar manga, beijar até doerem os labios, sentir você ou simplesmente sorver cada gota tua meu amor, se você deixar, até o fim.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

ME MOLHA CHUVA...

As gotas da chuva que não são poucas não dão conta... Não dão conta de lavar toda essa sujeira. Tudo está ruindo e eu só queria que a chuva me molhasse, mas ela molhou o meu amor e ele não gostou. Como? quem entra na chuva é pra se molhar.Eu quero dançar na chuva nua e de guarda-chuva, hoje não quero a Lua, mas não quero porque a Lua não me quer, prometo não vou ficar triste vou dançar na chuva. Não tentem entender.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Mais uma vez carnaval

Carnaval, carnaval, carne vale,vale tudo... o carnaval está aí e com ele todo o pacote de alegrias e perigos. É muita festa, cor, calor, música ,bebida, gente, sexo e violência também. Afinal é muita gente diferente, misturada. Muito dinheiro correndo solto para se fazer qualquer coisa.Foi-se o tempo que era só colocar uma fantasia e sair, carnaval é uma indústria que gera empregos ao mesmo tempo que deixa praticamente de fora da festa aqueles que não tem como pagar por um abadá ou por um camarote.
Eu como sou uma dessas excluídas ( bem que eu queria ver Ivetão) só me resta assistir as escolas de Samba do Rio e S. Paulo, luxuosas, lindas, só que depois da segunda eu não aguento mais samba enredo e mulher pelada e nos intervalos vem o carnaval da Bahia, o de Recife e de outros estados, que não é pra ver é pra sentir e estar.
Aqui o nome do carnaval deveria ser aglomeração, é assustadora, são milhões de pessoas de todos os lugares, linguas, tons de pele, desejos e sonhos, pulando, dançando, bebendo, beijando, mijando, transando.As pessoas se soltam tudo vale , nem sempre se cuidam, assim se explica muitas crianças que nascem no mês de novembro. São distribuidas camisinhas e esse ano até lubrificante ( ouvi dizer), mesmo assim...
Os catadores de latinha correm a cada momento que as pessoas deixam o asfalto descoberto pegando as preciosidades que lhe dão o pão. Agora catador tem que estar documentado regulamentado, vixe que progresso! Enquanto os vendedores de bebidas com suas caixas de isopor dançam atrás dos trios, equilibrando tanto peso na cabeça.
Se come de tudo na rua, se perde a noção do perigo, tem pessoas que vão só pra brigar, outras querem só brincar e esperam beijar, beijar muito.
A policia manda ver sem dó nem piedade com vacilões e mal intencionados, se tiver cara de pobre então... esse ano a arma dá choque: R$ 150,00 cada choque, enquanto isso os cordeiros protegendo o pessoal dos blocos carregam o fardo da alegria dos outros na sua coleção de calos.
As estrelas da nossa música brilham e cobram caro por isso, os trios cada vez mais potentes brigam para não ter que baixar seus decibéis e das janelas,camarotes e arquibancadas, pessoas se aglomeram, estão felizes sim. Mas é lindo ver o povo no pão e circo esquecendo de tudo, feliz perguntando cadê Dalila ou ralando a tcheca no chão aff! É como uma lavagem cerebral, se caminha quilometros atrás do caminhão mais potente.Há pessoas que vivem o ano esperando por esse momento de ilusão.
Viva o bloco dos mascarados que só pedem uma simples fantasia para ter o passe livre de acompanhar Margaret,o Pelourinho que recorda os velhos carnavais e Carlinhos com seu Arrastão de quarta feira que os padres desistiram de reclamar. E viva o carnaval, o da Bahia! Onde a maioria tem Deus no coração e o Diabo no quadril. Feliz carnaval.
Uma pergunta que não quer calar: Cadê Xoxó????? clic ,veja e escute rsrsr http://kibeloco.com.br/kibeloco/2009/01/12/cade-xoxo/

domingo, 25 de janeiro de 2009

VAMPIRA PARTE V

Ele me olhou, seus olhos eram tão profundos, quase me perdi dentro deles, me recuperei e me afastei, como eu podia beijar um estranho completo?
Ele voltou a me olhar sério.Não abria a boca e eu escutava o que ele pensava e ele a mim. Disse:
-Sua vida não vai mais ser a mesma. Terá que abandonar tudo, esquecer de tudo, as pessoas que te cercam vão estar longe de vc, de mim, a não ser que vc queira coloca-los em perigo.
Quem é você? Chega de me dizer coisas, Chega! Não aguento mais. Droga de vida!
-Que vida? Não existe mais...
Estou cansada de pessoas que dizem o que eu devo fazer e que decisões tomar, ninguém pode mandar em mim, não sou uma criança boba, sou uma mulher e conheço um pouco de tudo, chega eu não quero ouvir.
-Você precisa vir comigo.
O que? Você enlouqueceu de vez? Era só o que me faltava, seguir a um estranho.
-Não tem mais ninguém.
Como assim?
-Aqui estamos condenados a solidão, mas não se desespere a solidão pode ser boa também. Não vai mais precisar fingir ser o que não é, fingir o que não sente...
E quem lhe desse que eu vivo assim?
-Estamos todos sós sempre, a diferença é que agora vamos aceitar, a solidão.
EU NUNCA FUI SÓ!!!!!!!!!!!!!!!!!! NUNCA!
-Pobre mulher...
SAIA DAQUI AGORA EU NÃO AGUENTO MAIS, SAIAAAAAAAAAAAAA!

Enquanto eu gritava histérica, fechei os olhos e em uma fração de segundos, ele desapareceu mais uma vez.. Fiquei entre meus pensamentos, desconfiava do que estava acontecendo e queria que não fosse verdade, eu não era mais uma mulher e talvez estivesse presa a ele o que me desagradava, ansiava por ser livre mais que tudo nessa vida.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sonho, Mesmo

Sonho, que me critiquem os que não sonham, mas eu me dou o direito de sonhar, vôo alto em meus sonhos, que tudo pode ser melhor, que posso ir onde quiser e me jogo e amo sonhar, não me critiquem senhores e senhoras de pés no chão a vida não é só o concreto, não é só o trabalho exaustivo e sem perspectiva, nem só de dor de cabeça se vive, nem só de cotidiano e os sonhos acreditem algumas vezes se realizam...

E por isso me recuso achar que a vida está perdida, me recuso a achar que o amor não vale a pena, me recuso a desistir de você, me recuso a desistir de mim...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

ESCOLA


Um dia observando uma aula de artes em uma escola pública percebi que pouca coisa mudou em décadas.Perguntei a professora o que ela seguia e ela me respondeu: “OS SETE SABERES – EDGAR MORIM (O erro e a ilusão, os princípios do conhecimento pertinente, ensinar a condição humana, ensinar a identidade terrena, enfrentar as incertezas, ensinar a compreensão, a ética do gênero humano). Não percebi muito saber naquela forma de ensinar, crianças sentadas em carteiras esperando ordens sem direito de opinar e o pior sem direito de usar a criatividade, não tendo a chance de descobrir.Ela mostrava e traçava cada passo, o que as crianças tinham que fazer igualzinho a ela, senão não teriam nota.Senão ela poderia perder o controle.
Isto é um total absurdo no qual eu conheço por experiência própria quando fazia copias e mais copias em tudo inclusive na aula de arte. Porém no meu tempo a escola era tecnicista, estávamos na ditadura e não importava que as pessoas fossem criativas, mas sim aprendessem o bastante para desenvolver uma única função mecanicamente durante toda a vida. Passou o tempo e me pergunto: Por que evoluímos tão pouco? Terá sido por não termos até hoje estabelecido o que já é lei no PCN ou o PCN é tão contraditório, confuso e retrogrado que não valha a pena?
Se eu já estava confusa fiquei mais ainda, principalmente por ser uma questão direta passou-se uma geração e não houve mudanças significativas. O professor de arte realmente tem uma batalha a travar, contudo se não esta disposto a ser um guerreiro por que tantos professores entram nesta luta, que não é só na área de artes e sim de toda educação. Quando será que os educadores e os poderosos vão entender que as pessoas exercitando a sua sensibilidade e criatividade serão criativas em qualquer setor que sigam ? Vai demorar...
Meu filho quando tinha cinco anos desenhou tudo preto e foi o bastante pra psicológa ser acionada, me chamarem e me bombardearem com todo tipo de pergunta, desconfiando que meu filho passava por algum tipo de violência ou depressão. Quando perguntaram a ele porque desenhava assim ele respondeu com toda naturalidade com a pergunta mais óbviapara uma criança de cinco anos: Desenhei assim porque preto é a minha cor preferida ora!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Estou Pensando...

Chego. Cheguei onde pensava que queria chegar, mas de onde estou o horizonte continua a se estender infinito. Tento alcança-lo, mas é em vão... Por mais que pense que alcancei sempre me falta algo, é tudo como um sonho no qual corro e não saio do lugar, mas o tempo corre e me alcança sempre. As vezes o ar me falta e tento me recuperar, encho meus pulmões ávidos de ar, avidos de amor, avido de um tudo que a vida pode me dar, me recupero e busco o infinito, o infinito das coisas a que todos tem direito. E o infinito se estende bonito além mar, além eu, além você. Paro e penso o mundo, ele é o meu limite?
Queria eu fechar os meus olhos, piscar e todos os meus desejos se realizassem... Fome no mundo não iria existir; Guerras nem pensar, amores poderíamos amar sem nenhum medo ou culpa e todo tipo de amor valeria a pena,doces e sorvetes comeria todos sem engordar uma grama rsrss, besteiras só falaria as inofensivas, pessoas que amo bastaria fechar e abrir os meus olhos e teria todos sempre perto, ai meus olhos estão doendo de tanto piscar... Queria eu prolongar os momentos mágicos da vida, eles passam tão rápido, voltar no tempo concertar algumas coisas, reencontrar pessoas, e cometer alguns erros de novo que me levaram a acertos, não me arrependo do que fiz, só do que não fiz, mas por agora tudo que tenho são palavras escritas...E me conformo...Queria eu piscar os meus olhos e todos os meus desejos realizar...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Os Sete Pecados Capitais, Carne e Osso

Os sete pecados capitais...lembro quando criança de ter meus pesadelos a visão desses pecados. Se levarmos a sério, tudo, somos pecadores por segundo porque tudo é pecado e já estou então queimando bonitinha no inferno.
O papa Gregório Magno no século VI instituiu os sete pecados capitais, que são os princípios que ferem a Deus, a você e ao próximo. Os sete pecados capitais são:

1) Gula: consiste em comer além do necessário e a toda hora; (Adoro)
2) Avareza: é a cobiça de bens materiais e dinheiro; (sou avarenta)
3) Inveja: desejar atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa;(as vezes acontece)
4) Ira: é a junção dos sentimentos de raiva, ódio, rancor que às vezes é incontrolável; (facinho de acontecer)
5) Soberba: é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém que se acha auto-suficiente; (odeio)
6) Luxúria: apego aos prazeres carnais; (ai! prefiro não comentar rsrs...)
7) Preguiça: aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico. (quando ela me pega...)
Resumindo: Tudo é pecado nessa vida! Arg!
Desejar é pecado, comer é pecado, guardar é pecado,trabalhar é pecado, trepar é pecado, não fazer nada também é...ai. Hoje pequei o dia todo. Primeiro senti preguiça de trabalhar, depois comi como uma louca no café, invejei as pessoas magras, tomei uma topada e odiei o mundo e tudo que há nele por um instante, comprei um cetim para um vestido voluptoso e a luxuria tomou conta de meu corpo e pensamentos, escondi dinheiro, e fui muito metida com uma pessoa que me irrita.
Mas eu vou dizer viu, viver né fácil não e quase tudo que eu gosto é ilegal, imoral ou engorda. Acho Seven um filme massa e tem uns pecadinhos que valem a pena cometer rsrrss.

Aproveitando: A imagem é do pintor e gravador neerlandês Jeroen van Aeken, cujo pseudónimo é Hieronymus Bosch, e também conhecido como Jeroen Bosch — viveu entre 1450 e 1516.
Muitos dos seus trabalhos retratam cenas de pecado e tentação recorrendo à utilização de figuras simbólicas, complexas, originais, imaginativas e caricaturais, muitas das quais eram obscuras mesmo no seu tempo.
Pintores alemães como Martin Schongauer, Matthias Grünewald e Albrecht Dürer influenciaram a obra de Bosch. Apesar de ter sido quase contemporâneo de Jan van Eyck, seu estilo era completamente diferente.
Especula-se que sua obra terá sido uma das fontes do movimento surrealista do século XX, que teve mestres como Max Ernst e Salvador Dalí.
Não se sabe ao certo qual a origem desta obra. Talvez provenha da encomenda de uma ordem monástica da época. Sabe-se apenas que posteriormente passou a compor a coleção do rei espanhol Felipe II, juntamente com outras obras do artista. Bosch escolhia para seus temas moralistas personagens de lendas, provérbios e superstições populares, dando-lhes um aspecto alegórico na representação. Com isso ele criou uma iconografia fantástica própria, que lhe permitiu abordar desde os pecados humanos até sua terrível conseqüência, o inferno. Bosch demonstrou sua preocupação com o homem, mostrou de forma contundente e sem rodeios sua percepção apocalíptica da condição humana. Na obra Sete Pecados Capitais, Jesus Cristo se encontra no centro do painel, cercado por um largo anel dourado no qual está inscrito em latim: "Cuidado, cuidado, Deus vê". A esfera central tem a aparência de um olho humano, e Cristo estaria dentro da pupila. A imagem remete ao significado do olho de Deus, que tudo vê. No restante, temos a representação de cada um dos sete pecados capitais (avareza, soberba, gula, ira, inveja, preguiça e luxúria) em cenas que poderiam ser vistas no cotidiano de sua região. Nos quatro cantos do painel encontramos círculos, dentro dos quais estão representados: a morte, o juízo final, o inferno e a glória.

Carne e Osso
A alegria do pecado
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cobrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu
E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano
Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso
Pra não ser carne e osso
Zélia Ducan

domingo, 28 de setembro de 2008

Pessoas Invisiveis

Fico me perguntando sobre as desigualdades e injustiças do mundo. Será possível vivermos algum dia em um mundo onde pessoas convivam em paz respeitando as diferenças? São perguntas que não calam, são fatos que incomodam, e simplesmente fechamos os olhos para conseguir sobreviver. Os mendigos são invisíveis? Os doentes sem tratamento são invisíveis? os sem teto também? E os escravos que em pleno séc.XX ainda existem! Suspiro e volto ao computador, olho pra camisa preta com a estampa de Cheguevara de meu filho que só tem 15 anos e lembro quantas destas vi durante o dia, como tem revolucionário no mundo!...revolucionários de camiseta, pessoas que pregam tantas coisas e nada fazem, e as pessoas continuam nas ruas com mãos que imploram um resto que seja, as crianças fora das escolas.O que é a vida, se tantos nem existem, apesar de estarem ali, são invisíveis enquanto outros existem em seus objetos, em seus consumos.E as guerras e pra quê tanta violência, e continuamos consumindo como gafanhotos e procriando como coelhos... e eu aqui chovendo no molhado... por mais que negue estou nesta massa...

sábado, 20 de setembro de 2008

Eu e Eu em Eu

Esta noite tive um sonho daqueles...Sonhei que sonhava e em meu sonho tudo se realizava.Até rimou mas parecia tão real... dormia um sono solto e leve, desses sonos que dorme quem não deve. Eu aparecia do lado da minha cama e me observava, ouvia a minha respiração e conteplava o meu rosto, o meu corpo, e percebia que eu não me conhecia, senti então um enorme impulso de me ver mais de perto, olhei o meu rosto, é tão diferente do que estou acostumada a ver no espelho... minha pele ainda sem rugas, mais bem diferente do rosto que imagino ver no espelho. Meu corpo se enchia de ar e vida numa respiração sossegada e percebi o quanto meu corpo é forte e frágil ao mesmo tempo, não resisti e toquei o meu rosto,meu corpo protestou, foi extranho, desci minha mão até minha mão e percebi que parecem mãos cansadas, mãos de velha ,macias sim, mas parecem mais velhas que eu. Vi meus seios que movimentavam com a respiração e pensei: quantas vezes já chorei por não aceita-los? Olhei para eles, acho que pela primeira vez na vida com carinho, seios que me deram prazer, que alimentaram meus filhos ,simbolo de ser mulher.
Fiz questão de tocar cada parte do meu corpo como se minhas mãos fossem olhos e percebi a importancia de cada pedacinho meu, as minhas pernas a força de quem muito já caminhou e suportou muitos pesos, meus pés, meu sexo energia e prazer, meu umbigo, minha boca, meu corpo, minha morada, minha morada! Só então percebi o que acontecia de verdade! Minha alma estava solta e contemplava um corpo vazio! entrei em pánico, não sabia o que fazer, queria voltar para o corpo e não conseguia, então passado o primeiro momento me acalmei e resolvi: estou livre! Leve! vou caminhar pelo mundo. Fechei meus olhos e comecei a desejar e o meu desejo era um só, era encontrar, reencontrar pessoas, dizer coisas que nunca disse, fazer coisas que nunca fiz, com pessoas desse mundo e outras tantas que caminham em outros mundos agora.
Dizer que não esqueço, dizer o quanto são importantes, me divertir,recuperar quem sabe um tempo perdido,dizer o quanto as amo e por um instante os mundo se fizeram pequenos, eu quase vi a todos em uma grande roda de mãos dadas em que eu cheguei ao centro e comecei a girar, um giro louco de felicidade, mas de repente meu chão tremeu e eu comecei a cair em um abismo, fechei meus olhos de medo e quando abri vi meu corpo ofegante, suado, vermelho e percebi que corria perigo,não estava livre, meu corpo sofria, sentia minha falta.Voltei. Beijei minha boca, senti o meu gosto e aos poucos estava em mim... abri os olhos, estava tão cansada...chorei...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Los Hermanos




Los Hermanos

Composição: Atahualpa Yupanqui

Yo tengo tantos hermanos
Que no los puedo contar
En el vale en la montaña
En la pampa y en el mar
Cada cual con sus trabajos
Con sus sueños cada cual
Con la esperanza adelante
Con los recuerdos de trás
Yo tengo tantos hermanos
Que no los puedo contar
Gente de mano caliente
Por eso de la amistad
Con um lloro para llorarlo
Con un rezo para rezar
Con un horizonte abierto
Que siempre esta más allá
Y esa fuerza pa buscarlo
Con tezón y voluntad
Cuando parece más cerca
Es cuando se aleja más
Yo tengo tantos hermanos
Que no los puedo contar
Y asi seguimos andando
Curtidos de soledad
Nos perdemos por el mundo
Nos volvemos a encontrar
Y asi nos reconocemos
Por el lejano mirar
Por las coplas que mordemos
Semillas de imensidad
E asi seguimos andando
Curtidos de soledad
Y en nosotros nuestros muertos
Pa que nadie quede atrás
Yo tengo tantos hermanos
Que no los puedo contar
Y una hermana muy hermosa
Que se llama libertad