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domingo, 13 de janeiro de 2013

DESEJO ANTIGO

O telefone tocou no meio da tarde e ela despreocupadamente atendeu. Uma voz a qual não escutava há muito tempo soou macia lhe provocando um sorriso. Era o amigo de sua irmã e ela não o via fazia uns dez anos, pois morava em outro país. Conversaram trivialidades e de repente ele deixa escapar que sempre sentiu atração por ela, conta detalhes dela que nem ela prestava atenção,  contou sobre o dia que lhe fez uma canção, que tinha medo de contar o que sentia e ela nunca mais querer vê-lo.
De coração disparado ela se deixa levar e termina por confessar que sempre sentiu o mesmo. Eles querem se ver, mas ela foge temendo ceder ao que deseja, pois ainda estava comprometida e apesar dos problemas não queria fazer nada de errado.
No outro dia ainda no trabalho ela recebe outra ligação  ele dizendo que está esperando na praça em frente, ela promete a ele um oi, um abraço e um papinho e mais nada, ele aceitou . Ansiosa chega e senta no banco da praça, ele vem chegando, sorriso nos lábios não é mais aquele menino-homem do passado, estava diferente, mais sério, vivido, experiente se via tudo no olhar transparente.
Ela não era mais aquela menina-mulher, apesar da vida toda tratada como santa, como bibelô que poderia quebrar, nunca tinha sido apresentada ao prazer,no entanto não vivia mas na sua redoma de vidro, a vida tinha feito ela amadurecer.
Conversaram temendo o toque, temendo o olhar, temendo a denuncia do desejo contido por tantos anos, pele arrepiava só de olhar, a boca secava, palavras saiam desconexas misturadas a frases diretas de eu preciso te sentir, quero te beijar, te quero agora.
Depois de um tempo ela viu que o melhor seria se despedir, pois já não dava pra controlar e no caminho do ponto de ônibus a conversa desviou para coisas mais gerais da vida, ela ficou mais solta e sorrindo caminharam distraidamente  e quando ela se deu conta já estavam na porta de um motel. Ele a puxou num canto e ela recebeu o abraço e um beijo que anunciava tudo o que estava por vir. No quarto se beijaram, tinham urgência  ele a empurrou contra a parede, beijando, mordendo, ela gemia a cada toque a cada aperto, a cada beijo, a cada mordida. Se entregaram sem medos, sem pudores.
Se jogaram na cama e os toques, ou gostos sentidos, ficava a um triz de ser um gozo, sentiam o cheiro, o calor com o desejo de guardar  cada detalhe para sempre, mordiam quase que querendo um pedacinho um do outro, beijavam  com sede, chupavam-se com gula. Se deram prazer, foram ao máximo várias vezes, houve tempo pra ela sorrir de alegria, gemer de prazer, chorar de emoção, tremer de medo,  gritar no misto de prazer e dor quando ele a possuía impetuosamente agarrado a seus cabelos. Se amaram. Eles eram naquele momento um do outro, se entregaram de corpo e alma num momento que talvez nunca venha a se repetir. No final a ternura dos olhares,  a sensação de liberdade, um beijo de despedida e a promessa de nunca esquecerem aquele dia. Ela tranquilizou ele dizendo que conseguiriam falar-se normalmente, ela externamente não mudaria. Mas bem dentro daquele homem e daquela mulher ainda viveriam os mesmos que se desejavam há tanto tempo em silêncio.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

COMI MEU CORAÇÃO


Esta semana estarei publicando alguns posts mais antigos para meus novos leitores, espero que gostem, visitem também a pagina da Vampira

Tinha fome, não uma fome qualquer, uma fome desesperada por seu coração. Queria arranca-lo e come-lo temperadinho, apimentado, cozidinho.Fiz de tudo pra conseguir: Te ouvi, te acarinhei e o aconcheguei em meus braços e pernas, te mordia bem devagarzinho pra sentir um pouco do seu gosto, beijei tua boca derramando todo o meu doce para te temperar, te amei e acalmei teu coração. Me dei toda pra você, porém eu queria algo em troca.Simplesmente eu queria comer o seu coração.
No dia planejado te amei como nunca, me agarrei aos seus cabelos e te fiz viajar em todos os sentidos para teu coração ficar bem molinho, porém enquanto com a inocência de quem simplesmente deseja muito a ponto de perder a razão eu continuava meu plano e te engordava de amor, você descobria o meu plano e escapou de mim,me deixando faminta.
Eu em meu desespero só tive uma alternativa: abri meu peito, arranquei meu coração, e decidi comer só um pedacinho pra suportar a minha fome, comi quentinho, cru, sem tempero mesmo, coloquei o restante de volta no lugar e lambi meus dedos. Delicia! Por um momento um pânico tomou todos os meus pensamentos: E se eu ficasse viciada em meu coração? Aos poucos tirando um pedacinho de mim e comendo, de pedacinho em pedacinho quando menos imaginasse, cadê eu?

Vampira


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

UM ADEUS SOFRIDO

E então? Perguntava ela sem rodeios. Ele balançou os ombros, pegou a mala, não olhou pra trás.
Ela caiu no sofá, boca entreaberta, um soluço ensaiava o choro. Pela porta estava saindo tudo que mais amou na vida, todos os sonhos depositados, horas e horas de contemplação. Seu corpo doía por imaginar a falta que faria, tantos anos de companheirismo, diversão, consolo.
Não deveria ser assim tão dependente dele, mas numa noite solitária quando o conheceu, se entregou completamente, aquele estranho se tornou parte da sua vida, brilhava pra ela, lhe parecia tão frio muitas vezes, mas sabia dar tanto prazer e alegria quando ela precisava. A ele em suspiros confessava todos os sonhos , alegrias, decepções. Ele tinha tanto valor que agora ela não sabia o que fazer de sua vida vazia e sem rumo.
Foram anos felizes estragados por uma divida, mas não restou nada e ela perderia a casa, quando o mandato de busca chegou, não teve escolha, e disse adeus ao vibrador de ouro.
Vampira



Vampira

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

TRABALHO SECRETO



Eles trabalhavam juntos há algum tempo, ela via nele o exemplo do homem que ela não queria de jeito nenhum, comprometido, lindo demais, cafajeste demais. Não era homem pra ela, recatada e cheia de pudores. Um dia em um passeio comemorativo da empresa estavam na praia, ela resolveu dar um mergulho, quando voltou à tona, deu de cara com ele. Sem nenhum escrúpulo ele disse:
Deixa eu ver. Ela como que hipnotizada baixou a calcinha do biquine, ele só fez esticar a mão e com cara de paisagem pra ninguém notar, deslizou os dedos de leve o que a fez tremer, corar e gemer um miadinho baixo. Aí ele olhou pra ela e disse: Tem umas pedras ali, venha. Sem parar pra pensar, em uma piscininha natural, se pegaram como loucos num breve espaço de tempo, que a fez ficar viciada dali por diante, qualquer lugar em que estivessem, em qualquer circunstância, era motivo para transarem. Banheiro, mesa do chefe atrás da porta, bastava ele olhar e ela dava um jeito de ficar pronta, muitas vezes na posição, de pé e de costas, apoiada em alguma porta, estante, parede, pernas afastadas, úmida, ansiosa já que não dispunham de tempo e a graça dos dois era o perigo, sempre esperando ser devorada por ele que só tinha o trabalho de levantar a saia e puxar um pouco a calcinha pro lado. Ela estava adorando a curtição, no entanto o que destruía seu amor próprio era o fato dele a ignorar logo em seguida. Na verdade ele estava tão viciado quanto ela, um dia na pressa esqueceu de tomar banho, e foi encontrar a noiva. Mulher conhece e logo sentiu o cheiro da outra, enxotou ele pra nunca mais. Pediu a colega em namoro mas ela não quis saber dele assim tão descompromissado... 
LEIA TAMBÉM: REVISITANDO O MURO

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

NOITE QUENTE NAS ALTURAS

Segundo continho da série caliente
A palestra estava bem chata naquela noite, já passava das 20 horas e nada de acabar. Depois de tantos gráficos, na cabeça os números dançavam, olhou pra um lado, depois pro outro e nada que a distraísse. Tão bem sucedida e não conseguia se livrar dessas palestras. De repente sentiu sua pele queimar, eram olhos que a observavam, já conhecia esta sensação. Procurou ao redor e viu. Moreno, alto, de terno, cabelos negros e um olhar fascinante que parecia despi-la. Corou um pouco, mas resolveu retribuir o olhar e imediatamente lhe subiu um fogo que nunca tinha sentido. Na saída ele segurou o braço dela disse: Estou te desejando muito.
Solteirona cheia de freios danou-se nessa noite, olhou pra ele e respondeu: No meu ou no seu? E ele: Sob as estrelas!
Subiram correndo as escadas, despistando os seguranças e foram até a laje do hotel. Arrancaram as roupas, os corpos quentes cheios de desejo, as bocas úmidas se consumiam e ali no chão sob as estrelas e o olhar de alguns curiosos e felizardos dos últimos andares vizinhos, que nesse dia não quiseram ver a novela das oito, eles não se importaram e provaram seus corpos sem nenhum pudor. O desfecho da novela ao vivo foi um corpo de mulher largado sobre o cimento depois de ser estrangulada, dedos nervosos discaram o número da delegacia e descreveram cada detalhe, mas já era tarde e o lindo desconhecido desapareceu do nada.

Leia também:

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

COISAS QUE PODEM ACONTECER NO ÔNIBUS

Irei postar ao longo desse mês uma serie de contos calientes, divirtam-se.

Pegou o ônibus no mesmo horário, como de costume. De sorte conseguiu um lugar na janela. Logo sentou ao seu lado um rapaz alto, forte, mas nada que chamasse muito a atenção.Lhe veio a mente um monte de bobagens: Como seria bom um homem te desejando, estava cansada de suas mãos. Do nada, numa atitude de extrema coragem e falta de noção roçou de leve o braço no rapaz ao lado. Ele se afastou um pouco num ato de coerência, mas o movimento foi repetido e então entendeu o recado. Passou bem de leve a mão para as costas dele e acariciou ainda mais leve, ele a olhou rapidamente e ela rapidamente deslizou a mão em sua perna. O sinal estava mais do que dado.Levantou e pediu o ponto, ele a seguiu, desceram, caminhando rápido na frente, ele atrás dela que entrou em um motel sem dar palavra.Aproveitou esse momento para avaliar a ousada mulher: saia e blusa marrom bem sóbria, cabelo curto, mas conseguia ver apesar do tecido grosso, o molejo dos quadris, a cintura fina. Entraram no quarto mixo e começaram a se beijar, morder, mãos deslizavam por carnes quentes, úmidas e pujantes, foi quando ele viu o crucifixo, continuou e essa foi a transa mais deliciosa dos dois. Depois exaustos se despediram e ela deixou uma oração da congregação da qual pertencia.
Ele nunca esqueceu aquela freirinha...

Leia também: Sinal

domingo, 16 de janeiro de 2011

SEXO TUDO DE BOM, MAS RIA UM POUCO DISSO

Adão e Eva Gustav Clint.
Dizem que dos seres vivos só dois fazem sexo por prazer: Golfinhos e seres humanos e como ouvimos o tempo todo do Boston Intitut "Sexo é vida", nós pobres mortais já sabemos que uma boa noite de amor faz bem pro corpo e pra mente. Essa geração tem tido melhor sorte porque a educação sexual ainda que precária está muito melhor do que antes. Em geral as pessoas já conseguem ter acesso a muitas informações antes de começar a vida sexual e saber que cuidados tomar,éticas, enfrentar alguns medos e tabus e começar a vida sexual sabendo que é um ato natural e sadio da vida, mas ainda existe um segmento da sociedade que amedronta e faz questão de colocar na mente das pessoas que sexo é uma coisa suja.
Veja os comentários ridículos sobre o pecado das seguintes posições sexuais:
Posição Cachorrinho - É uma das posições mais humilhantes para a mulher, pois ela fica prostrada como um animal enquanto seu parceiro ajoelhado a penetra. Animais são seres que não possuem espírito, então o homem que faz o cachorrinho com sua parceira, fica com sua alma amaldiçoada e fétida. (vixe, e agora?)
Sexo oral: - O prazer de levar um orgão sexual a boca é condenado pelas leis divinas. A boca foi feita para falar e ingerir alimentos e a língua para apreciar os sabores. A mulher engolindo o sêmen não vai ter filhos. E o homem somente sentirá dores musculares na língua ao sugar a vagina de sua parceira. ( coitados...)
Sexo anal:- O ânus é sujo, fétido e possui em suas paredes milhões de bactérias. É o esgoto propriamente dito. No esgoto só existe ratos, baratas e mendigos . A pessoa se iguala a um rato pestilento. Seu espírito permanece imundo e amaldiçoado. ( cabe é coisa dentro do * desse povo né? até gente, vixe...)
Vejam a maneira certa de se relacionar sexualmente com sua parceira, segundo a cartilha:
Papai-Mamãe - O homem e a mulher devem lavar suas partes com 1 litro de água corrente misturado com uma colher de vinagre e outra de sal grosso. Após isso, a mulher deve abrir as pernas e esperar o membro enrijecido do seu parceiro para iniciar a penetração. O homem após penetrar a mulher, não deve encostar seu peito nos seios dela, deve manter uma distância pois a fêmea deve estar rezando aos santos para que seu óvulo esteja sadio ao encontrar o espermatozóide. Depois do ato sexual, os dois devem rezar, pedindo perdão pelo prazer proibido do orgasmo . Como penitência, o açoite com vara de bambu é aceito como forma de purificação.(a mulher rezando porque deve estar tudo ardendo com essa lavagem de vinagre).
Das duas uma: Ou vai todo mundo pro inferno ou vai faltar bambú no mundo...
Não citei a seita porque a fonte foi a internet e nem sei se o livro existe mais a uns dois anos recebi este imail que circulou no mundo virtual. Se isso é verdade, o que eu não duvido é mais uma prova de como o fanatismo seja ele qual for pode destruir a vida normal das pessoas...
Parte do texto retirada do livro "Castigo Divino". assim escreveram rsrsr
Leiam também: Sinal , Mulher Fruta , Amor de Letras

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

QUANDO AS LAGARTAS VIRAM BORBOLETAS (O DESPERTAR DO DESEJO)


Ela tinha doze aninhos, um corpinho delicioso de ninfeta (isso ela mesma pensava de si), seios despontando pro mundo e um calor entre as pernas que vivia contraindo, na tentativa de alivio e que só fazia uma umidade insistente surgir e obrigá-la a trocar suas calcinhas várias vezes ao dia.
À noite quando ia dormir suas mãos descobriam o corpo que arrepiava a cada toque, lhe causando sensações novas, descobria o prazer, o gozo que abafava no travesseiro. Sonhava muito com garotos, que não lhe davam a mínima. Velhos safados que se ainda estão vivos deveriam estar presos, lhe diziam gracejos.
Vivia a correr com os meninos, que pelo seu comportamento amolecado passava despercebida a vontade louca que ela tinha de dar uns amassos pelos cantos. Naquele tempo ainda havia muitas brincadeiras na rua e ela curiosamente não era muito dada a vaidades como as meninas da sua idade. Contraditoriamente ao fogo que consumia o corpo em transformação, ainda brincava e muito.
Suas colegas não tinham os mesmos encantos que ela, mas eram delicadas, frágeis. Ela não entendia o porquê dos garotos se interessarem tanto por essas meninas, já que com ela brincavam as mesmas brincadeiras e conversavam as mesmas coisas, mas eles preferiram sempre garotas assim, cheias de frescuras. De vez em quando tinha alguém que escapava um segredo: ”Fiz ousadia com Fulano”, ou “Eu vi Beltrano e Cicrana pagando ABC”. O que aumentava a sua curiosidade e vontade.
Espelhos e seus próprios braços eram alvos de constantes, beijos, lambidas, pois queria estar pronta quando chegasse o grande dia, não queria passar pelo vexame de descobrirem que ela não sabia beijar.
Uma bela tarde, se arrumou muito, conseguiu ficar mais linda, cheia de perfume, pintou até as unhas. Os amigos olharam diferente, caçoaram e estranhamente ela não quis brincar de pique, sugeriu esconde-esconde, estava cheia de segundas intenções: Beijar  o menino mais bonito da turma.

Na hora de esconder deu um jeito de ficar com ele, se esconderam detrás do muro de uma casa vazia, ela ofegante se chegou e olhou no fundo dos olhos dele. O menino a empurrou e gritou: Qual é? Beijar você?Você é brother! Saiu correndo gritando dois altos e ela correndo chorando direto para seu espelho e seu travesseiro.

domingo, 21 de novembro de 2010

COMI MEU CORAÇÃO


Esta semana estarei publicando alguns posts mais antigos para meus novos leitores, espero que gostem, visitem também a pagina da Vampira

Tinha fome, não uma fome qualquer, uma fome desesperada por seu coração. Queria arranca-lo e come-lo temperadinho, apimentado, cozidinho.Fiz de tudo pra conseguir: Te ouvi, te acarinhei e o aconcheguei em meus braços e pernas, te mordia bem devagarzinho pra sentir um pouco do seu gosto, beijei tua boca derramando todo o meu doce para te temperar, te amei e acalmei teu coração. Me dei toda pra você, porém eu queria algo em troca.Simplesmente eu queria comer o seu coração.
No dia planejado te amei como nunca, me agarrei aos seus cabelos e te fiz viajar em todos os sentidos para teu coração ficar bem molinho, porém enquanto com a inocência de quem simplesmente deseja muito a ponto de perder a razão eu continuava meu plano e te engordava de amor, você descobria o meu plano e escapou de mim,me deixando faminta.
Eu em meu desespero só tive uma alternativa: abri meu peito, arranquei meu coração, e decidi comer só um pedacinho pra suportar a minha fome, comi quentinho, cru, sem tempero mesmo, coloquei o restante de volta no lugar e lambi meus dedos. Delicia! Por um momento um pânico tomou todos os meus pensamentos: E se eu ficasse viciada em meu coração? Aos poucos tirando um pedacinho de mim e comendo, de pedacinho em pedacinho quando menos imaginasse, cadê eu?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

VOLUPIAS DA VIDA






Como se pode captar tanto desse mundo? Desse desejo que é a vida, desse querer infinito de ser feliz? Como se pode saber tanto que a carne arde, que o desejo surge, que o amor as vezes nos faz rasgar a alma, doer na cara, por escolhas nem sempre perfeitas, nem sempre certeiras, mas como se pode saber tanto de escolhas? Vivemos o tempo todo escolhendo, querendo, sabendo que nem tudo são flores, mais que sem amores não vivemos. Acho que só sendo mulher mesmo, nós da lua, nós que guardamos segredos no ventre, entre as pernas, nos cabelos. Nós que amamos o mundo e temos força para amar e odiar no mesmo peso. Nós temos poderes... E quando a lua surgir...
Volupia
No divino impudor da mocidade,
Nesse êstase pagão que vence a sorte,
Num frêmito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido a morte!
A sombra entre a mentira e a verdade...
A nuvem que arrastou o vento norte...
_Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de voúpia e maldade!


Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito de lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felizmente, em voluptosas danças.
Frorbela Espanca

quarta-feira, 26 de maio de 2010

UMA FRUTA MADURA

A boca cheia d'agua espera por um beijo que nunca chega. Arrepios, sensações sem soluções.Você me fala que eu sou tudo, meia hora depois que eu sou nada, sou seu começo e seu fim, que quero tudo e te sugo a vida. Talvez. Se me sinto amada estou resguardada, mas agora me sinto desprotegida, desgovernada.Quero olhos nos meus, preciso desesperadamente de afagos teus, teu calor que já não mais está, onde tudo se perdeu? Não me culpo amor meu se o meu eu está mudando, fui botão, fui flor e agora fruta doce e madura, quero ser simplesmente devorada por você. Cadê a tua fome? Me come.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

MISTUREBA DANADA ESSE POST

Sentidos trocados
Meus olhos querem tocar tua pele
E você sabe quando estou a tocar-lhe
Minhas mãos querem olhar o teu corpo
Pois quer conhecer cada parte dele infinitamente
Minha boca conhecerá o teu calor e cheiro
E minha alma vai abraçar-te com carinho
Em contra ponto
Minhas pernas e braços
Querem prender-te em mim
Quase que para sempre
Meus dentes desejam seu pescoço
E minhas unhas passeam em tuas costas
Meu corpo em guerra, meu corpo em paz.
Minha alma perdendo-se em tudo isso
Encontra a sua
Em um pequeno espaço de tempo
Encontram-se e há então um beijo
Estou em ti, estás em mim
Entre a guerra e a paz,
É só um suspiro tudo isso
Porque na verdade não existimos.
Vampira Dea

Para mim

domingo, 19 de abril de 2009

COMI MEU CORAÇÃO

A Tinha fome, não uma fome qualquer, uma fome desesperada por seu coração. Queria arranca-lo e come-lo temperadinho, apimentado, cozidinho.Fiz de tudo pra conseguir: Te ouvi, te acarinhei e o aconcheguei em meus braços e pernas, te mordia bem devagarzinho pra sentir um pouco do seu gosto, beijei tua boca derramando todo o meu doce para te temperar, te amei e acalmei teu coração. Me dei toda pra você, porém eu queria algo em troca.Simplesmente eu queria comer o seu coração.
No dia planejado te amei como nunca, me agarrei aos seus cabelos e te fiz viajar em todos os sentidos para teu coração ficar bem molinho, porém enquanto com a inocência de quem simplesmente deseja muito a ponto de perder a razão eu continuava meu plano e te engordava de amor, você descobria o meu plano e escapou de mim,me deixando faminta.
Eu em meu desespero só tive uma alternativa: abri meu peito, arranquei meu coração, e decidi comer só um pedacinho pra suportar a minha fome, comi quentinho, cru, sem tempero mesmo, coloquei o restante de volta no lugar e lambi meus dedos. Delicia! Por um momento um pânico tomou todos os meus pensamentos: E se eu ficasse viciada em meu coração? Aos poucos tirando um pedacinho de mim e comendo, de pedacinho em pedacinho quando menos imaginasse, cadê eu?
Lembra da musica Comeu, de Caetano? Escute então, eu adorava essa novela: A Gata Comeu

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

EU VAMPIRA PARTE VI

Fiquei por muito tempo sentada no sofá olhando para o nada.Vi toda minha vida passar pelos meus olhos, coisas boas e más, lembranças para serem lembradas e outras tantas para serem esquecidas.As lágrimas desciam seguindo o caminho até minha boca e aquele sabor agridoce era o sabor das minhas recordações.De repente uma voz me fez voltar:
_Então?... (falou o desconhecido me estendendo a mão)
Pensei que tinha saído...
_E saí , já se passaram alguns dias, achei que estaria mas calma, resolvi voltar.
Sim estou, para mim foram só segundos...eu preciso te escutar...
_Venha comigo.(fez isso estendendo a mão).
Eu estendi a mão e toquei a mão dele, era fria e macia, ele segurou minha mão e pediu que eu fechasse os olhos e confiasse nele.Quando abri os olhos estava na beira do mar e molhava os pés na agua, caminhava e me sentia muito bonita em um vestido branco,com os cabelos soltos, a lua banhava o meu corpo, toda volupia do vento levantava meu vestido me fazendo dançar de pele arrepiada. Olhei para lua, majestosa na noite, as estrelas, o cheiro do mar, estava encantada, ou encantando? Não sei...
Deitei na areia, respirava devagar e com os olhos fechados (tinha me esquecido dele) senti a boca, senti as mãos, senti o corpo sobre mim, eu sentia todo aquele prazer ao mesmo tempo que minha alma flutuava e ria de tudo, não sabia mais e nem importava quem era eu e quem era ele, naquele momento com sede e fome me entreguei aquele prazer, mordi a pele devagar, o gosto, o pulsar, mordi, o gosto doce em minha boca, segurando-o forte com todo meu corpo, braços, pernas e mãos que não soltavam os cabelos, mordi mais forte, ele suspirou, olhou nos meus olhos me incentivando mais, o meu corpo parecia que iria explodir de tanta vida, não tinha passado, futuro, eu me agarrava cada vez mais forte e queria mais. De repente ele queria escapar, parecia ter medo e lutava, eu estava passando do limite entre o prazer e a morte, ele me deteve, mas já estava feito... Me lembrei dele, de tudo.Ele sorriu. Eu gargalhei.
Acordei de novo no quarto, o gosto ainda estava em minha boca, tinha sede mais ainda era dia... Agora eu sei o que eu sou e tenho certeza do que eu quero...




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Mais uma vez carnaval

Carnaval, carnaval, carne vale,vale tudo... o carnaval está aí e com ele todo o pacote de alegrias e perigos. É muita festa, cor, calor, música ,bebida, gente, sexo e violência também. Afinal é muita gente diferente, misturada. Muito dinheiro correndo solto para se fazer qualquer coisa.Foi-se o tempo que era só colocar uma fantasia e sair, carnaval é uma indústria que gera empregos ao mesmo tempo que deixa praticamente de fora da festa aqueles que não tem como pagar por um abadá ou por um camarote.
Eu como sou uma dessas excluídas ( bem que eu queria ver Ivetão) só me resta assistir as escolas de Samba do Rio e S. Paulo, luxuosas, lindas, só que depois da segunda eu não aguento mais samba enredo e mulher pelada e nos intervalos vem o carnaval da Bahia, o de Recife e de outros estados, que não é pra ver é pra sentir e estar.
Aqui o nome do carnaval deveria ser aglomeração, é assustadora, são milhões de pessoas de todos os lugares, linguas, tons de pele, desejos e sonhos, pulando, dançando, bebendo, beijando, mijando, transando.As pessoas se soltam tudo vale , nem sempre se cuidam, assim se explica muitas crianças que nascem no mês de novembro. São distribuidas camisinhas e esse ano até lubrificante ( ouvi dizer), mesmo assim...
Os catadores de latinha correm a cada momento que as pessoas deixam o asfalto descoberto pegando as preciosidades que lhe dão o pão. Agora catador tem que estar documentado regulamentado, vixe que progresso! Enquanto os vendedores de bebidas com suas caixas de isopor dançam atrás dos trios, equilibrando tanto peso na cabeça.
Se come de tudo na rua, se perde a noção do perigo, tem pessoas que vão só pra brigar, outras querem só brincar e esperam beijar, beijar muito.
A policia manda ver sem dó nem piedade com vacilões e mal intencionados, se tiver cara de pobre então... esse ano a arma dá choque: R$ 150,00 cada choque, enquanto isso os cordeiros protegendo o pessoal dos blocos carregam o fardo da alegria dos outros na sua coleção de calos.
As estrelas da nossa música brilham e cobram caro por isso, os trios cada vez mais potentes brigam para não ter que baixar seus decibéis e das janelas,camarotes e arquibancadas, pessoas se aglomeram, estão felizes sim. Mas é lindo ver o povo no pão e circo esquecendo de tudo, feliz perguntando cadê Dalila ou ralando a tcheca no chão aff! É como uma lavagem cerebral, se caminha quilometros atrás do caminhão mais potente.Há pessoas que vivem o ano esperando por esse momento de ilusão.
Viva o bloco dos mascarados que só pedem uma simples fantasia para ter o passe livre de acompanhar Margaret,o Pelourinho que recorda os velhos carnavais e Carlinhos com seu Arrastão de quarta feira que os padres desistiram de reclamar. E viva o carnaval, o da Bahia! Onde a maioria tem Deus no coração e o Diabo no quadril. Feliz carnaval.
Uma pergunta que não quer calar: Cadê Xoxó????? clic ,veja e escute rsrsr http://kibeloco.com.br/kibeloco/2009/01/12/cade-xoxo/

domingo, 15 de fevereiro de 2009

VOLÚPIA

No divino impudor da mocidade,
Nesse êstase pagão que vence a sorte,
Num frêmito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido a morte!

A sombra entre a mentira e a verdade...

A nuvem que arrastou o vento norte...
_Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de voúpia e maldade!

Trago dálias vermelhas no regaço...

São os dedos do sol quando te abraço,

Cravados no teu peito de lanças!

E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felizmente, em voluptosas danças.


Frorbela Espanca

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

CARTILHA DE ENSINAMENTOS PARA CONTROLE DA LIBERTINAGEM SEXUAL

Retirada do livro "Castigo Divino".
Veja os comentários ridículos sobre o pecado das seguintes posições sexuais:
Posição Cachorrinho - É uma das posições mais humilhantes para a mulher, pois ela fica prostrada como um animal enquanto seu parceiro ajoelhado a penetra. Animais são seres que não possuem espírito, então o homem que faz o cachorrinho com sua parceira, fica com sua alma amaldiçoada e fétida. (vixe, e agora?)
Sexo oral: - O prazer de levar um orgão sexual a boca é condenado pelas leis divinas. A boca foi feita para falar e ingerir alimentos e a língua para apreciar os sabores. A mulher engolindo o sêmen não vai ter filhos. E o homem somente sentirá dores musculares na língua ao sugar a vagina de sua parceira. ( coitados...)
Sexo anal:- O ânus é sujo, fétido e possui em suas paredes milhões de bactérias. É o esgoto propriamente dito. No esgoto só existe ratos, baratas e mendigos . A pessoa se iguala a um rato pestilento. Seu espírito permanece imundo e amaldiçoado. ( cabe é coisa dentro do * desse povo né? até gente, vixe...)
Vejam a maneira certa de se relacionar sexualmente com sua parceira, segundo a cartilha:
Papai-Mamãe - O homem e a mulher devem lavar suas partes com 1 litro de água corrente misturado com uma colher de vinagre e outra de sal grosso. Após isso, a mulher deve abrir as pernas e esperar o membro enrijecido do seu parceiro para iniciar a penetração. O homem após penetrar a mulher, não deve encostar seu peito nos seios dela, deve manter uma distância pois a fêmea deve estar rezando aos santos para que seu óvulo esteja sadio ao encontrar o espermatozóide. Depois do ato sexual, os dois devem rezar, pedindo perdão pelo prazer proibido do orgasmo . Como penitência, o açoite com vara de bambu é aceito como forma de purificação.(a mulher rezando porque deve estar tudo ardendo com essa lavagem de vinagre).
Das duas uma: Ou vai todo mundo pro inferno ou vai faltar bambú no mundo...
Não citei a seita porque a fonte foi a internet e nem sei se o livro existe mais a uns dois anos recebi este imail que circulou no mundo virtual. Se isso é verdade, o que eu não duvido é mais uma prova de como o fanatismo seja ele qual for pode destruir a vida normal das pessoas...
A aquarela é do pintor alemão Gustav Clint - Adão e Eva

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

SEXO+SEXO+AMOR=MELHOR AINDA

"Sexo é vida" ouço a frase de um comercial de uma clínica médica que faz tratamentos de impotência e tantos outros que acometem as pessoas (Boston Medical Institute rsrsrs..., o comercial passa sempre na hora do almoço), fico pensando se é vida uhuhuh que bom, vamos viver! Sexo é uma parte importante da vida não há dúvida. Por mais que religiosos digam o contrário, condenem e queiram das pessoas abstinência em vez de usar a camisinha para se protegerem e dizendo que relações sexuais só é para ter filho( imagine quem tem filho único? se pega filho de primeira só vai transar uma vez na vida? Aff!) sabemos, ninguém precisa nos dizer sexo é bom. Mas antes de estar em qualquer lugar está na cabeça, fazemos o que imaginamos, teorizamos rsrs... e se dá certo ficamos satisfeitos, o contrário nos decepciona e pode minar tudo de bom que poderiamos experimentar.Pois o ser humano fantasia demais as coisas, querem fogos de artificios e estrelinhas não dá pra ter isso sempre.
Eu tenho uma teoria própria: Acredito que o sentido de tudo está no beijo.Existe coisa mais deliciosa que um beijo? Você leitor/leitora poderá dizer que sim, que tem, fricções dos corpos,é pode até ser que tenha, mas o beijo para mim é a chave de tudo. Namorar, beijar, se divertir,sentir o cheiro e o calor,olhar nos olhos assim acontecem mágicas.
E as pessoas discutem sexo só é sexo, sexo só com amor, amor com sexo, sexo com amor.Ah gente que dúvida boba, sexo é sexo e pronto! Amor é amor, os dois por muitas vezes se dão as mãos.Tudo é bom e ponto final.Tá certo que ninguém se masturba por amor, nem sofre por tesão como disse Arnaldo jabor (apesar de eu ter minhas dúvidas),mas tudo com amor fica melhor ainda, com beijo perfeito nem se fala, com olhos nos olhos depois melhor ainda. Agora nem toda vez é perfeito isso é verdade,mas como diz Rita Lee "Amor é isso, sexo é aquilo, e tal e coisa e coisa e tal ...No final das contas é vida !
Então aí está a crônica de Arnaldo Jabor que deu origem a música de Rita Lee:

Amor é propriedade. Sexo é posse. Amor é a lei; sexo é invasão.
O amor é uma construção do desejo. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre com tesão. Amor e sexo, são como a palavra farmakon emgrego: remédio ou veneno - depende da quantidade ingerida.
O sexo vem antes. O amor vem depois. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento. No sexo, o pensamento atrapalha.
O amor sonha com uma grande redenção. O sexo sonha com proibições; não há fantasias permitidas. O amor é o desejo de atingir a plenitude. Sexo é a vontade de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade - nunca é totalmente satisfatório. O sexo pode ser, dependendo da posição adotada. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrário não acontece. Existe amor com sexo, claro, mas nunca gozam juntos.
O amor é mais narcisista, mesmo entrega, na 'doação'. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo do egoísmo. Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do 'outro'. O sexo, mesmo solitário, precisa de uma 'mãozinha'. Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até na maior solidão e na saudade. Sexo, não - é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora. O amor vem de nós. O sexo vem dos outros. 'O sexo é uma selva de epilépticos' (N. Rodrigues). O amor inventou a alma, a moral. O sexo inventou a moral também, mas do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge.
O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um caubói - quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: 'Faça amor, não faça a guerra'. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas. O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica.
O sexo sempre existiu - das cavernas do paraíso até as 'saunas relax for men'. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provençais do século XII e, depois, relançado pelo cinema americano da moral cristã.Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem - o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção; sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controlá-lo é programá-lo, como faz a indústria da sacanagem. O mercado programa nossas fantasias.
Não há 'saunas relax' para o amor, onde o sujeito entre e se apaixone. No entanto, em todo bordel, finge-se um 'amorzinho' para iniciar. O amor virou um estímulo para o sexo.
O problema do amor é que dura muito, já o sexo dura pouco. Amor busca uma certa 'grandeza'. O sexo é mais embaixo. O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade. Com camisinha, há'sexo seguro', mas não há camisinha para o amor.
O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é a lei. Sexo é a transgressão. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados.
Amor precisa do medo, do desassossego. Sexo precisa da novidade, da surpresa. O grande amor só se sente na perda. O grande sexo sente-se na tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda - ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta.

Para escutar,quase todo mundo conhece mas aí está a música de Rita Lee, Clic: http://www.youtube.com/watch?v=aj6H8OaMTl8&feature=related