Seguidores

Mostrando postagens com marcador atriz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador atriz. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 2 de março de 2023

Espetáculo A Comida


O espetáculo A Comida entra em curta temporada no espaço Xisto Bahia como apoio da Secretária de Cultura do Estado pelo edital Ocupe O Seu Espaço nos dias 07, 08, 14 e 15 de março sempre as 19:00 horas. Venham prestigiar uma artista independente.

Sinopse A Comida

O que representa A Comida? Sustento, cultura, ancestralidade, afeto, prazer ou medo? Depende do seu lugar. Depende de quem come e como come. Sintam-se convidados a refletir com uma irreverente, contraditória e fantástica personagem que está no topo da cadeia alimentar e preocupada com a possível extinção do seu alimento, expõe a nossa relação com a comida questionando a crueldade com os animais, uso de agrotóxicos, monoculturas, desperdício, fome e exalta ancestralidade, cultura e o prazer da comida e seus temperos. Tudo isso construído com muita música, poesia, partituras físicas e vocais, mas não se preocupem venham se medo um animal saciado não oferece perigo.

 









O espetáculo A Comida entra em curta temporada no espaço Xisto Bahia como apoio da Secretária de Cultura do Estado pelo edital Ocupe O Seu Espaço nos dias 07, 08, 14 e 15 de março sempre as 19:00 horas. Venham prestigiar uma artista independente.

Sinopse A Comida

O que representa A Comida? Sustento, cultura, ancestralidade, afeto, prazer ou medo? Depende do seu lugar. Depende de quem come e como come. Sintam-se convidados a refletir com uma irreverente, contraditória e fantástica personagem que está no topo da cadeia alimentar e preocupada com a possível extinção do seu alimento, expõe a nossa relação com a comida questionando a crueldade com os animais, uso de agrotóxicos, monoculturas, desperdício, fome e exalta ancestralidade, cultura e o prazer da comida e seus temperos. Tudo isso construído com muita música, poesia, partituras físicas e vocais, mas não se preocupem venham se medo um animal saciado não oferece perigo.

 



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

ESCOLA ITINERANTE DE TEATRO E PERFORMANCE


De 10 a 22 de março no Centro Cultural Plataforma e de 24 de março a 4 de abril no Cine Teatro Solar Boa Vista, o Grupo Oco Teatro Laboratório irá realizar a 5ª Edição da Escola Itinerante de Teatro e Performance -EITP, onde serão oferecidas às comunidades dos bairros de Plataforma e Engenho Velho de Brotas 4 oficinas gratuitas de teatro que resultarão em uma intervenção que ocupará as ruas, casas, espaços alternativos e os respectivos teatros de cada comunidade. Além de 1 conferência sobre teatro e performance, bate-papo sobre as oficinas e lançamento da 2ª edição da revista Boca de Cena.
Mais informações aqui

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

NÃO AO CONTINGENCIAMENTO DE PROJETOS ARTÍSTICOS NA BAHIA

Tendo em vista o recente contingenciamento (bloqueio) de verbas para cultura, e seguindo os encaminhamentos da ultima reunião acontecida no dia 18/09 no Xisto, está prevista para Sábado (dia 21) às 18:00, uma manifestação artística em frente ao TCA. Esta lista é uma maneira de estarmos mobilizados para fazer deste ATO uma grande manifestação em repudio ao ESTADO e para mostrarmos a força da classe artística ante aos últimos acontecimentos. Esperamos contar com a presença física de cada um de vcs e suas respectivas criatividades em favor de algo maior e coletivo. Lembrem-se cada um de vcs é um multiplicador(a)

domingo, 3 de março de 2013

ESPETÁCULO: A CONFERÊNCIA /COM O GRUPO OCO TEATRO LABORATÓRIO




QUEM FOR DE BIKE NESTE FINAL DE SEMANA PAGA MEIA.
TUDO A VER COM O TEMA DA CONFERÊNCIA.

SOBRE O ESPETÁCULO AQUI
O VILA VELHA   AQUI
CONFIRAM A AGENDA  AQUI

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

ATRIZ


Foto: Salgado
Hoje me deu vontade de falar um pouco dos bastidores de uma peça teatral, pela minha visão e sensações, quero descrever o resultado de um processo longo que resulta nessa ponta de iceberg. Pois para uma peça ser encenada existe todo um tempo de preparação, pesquisas, treinos, ensaios e produção (arte de tirar leite de pedra). O teatro é a arte da coletividade ao mesmo tempo que é um encontro do ator com seu próprio eu, onde ele antes de tudo está se expondo e ao mesmo tempo se anulando. Então começo...
A encenação começa às 20:oo mas todos chegam às 15:00. Coloco os elementos de cena, vou verificar os figurinos se estão prontos enquanto converso amenidades, enquanto faço isso, já estou me desligando de minhas coisas, preocupações.
Quando o clima está leve é melhor ainda, ajuda no processo, o diretor observa e corrige algumas cenas e depois disso procuro um lugar no palco, deito fecho meus olhos e respiro devagar, sentindo meu corpo em contato com o chão, sentindo o cheiro do palco. Vou acalmando, adaptando-me, procurando estar pronta para o trabalho, alongo meu corpo, aqueço e depois todos fazemos a "Dança dos Ventos"(http://www.ocoteatro.com.br/).
Logo em seguida vem a maquiagem.Gosto de me maquiar rápido, vestir o figurino, que é como se fosse a pele do personagem, gosto de estar pronta logo para ter tempo de revisar tudo quantas vezes puder, parece uma paranóia mas me sinto mais segura assim.
Uns quinze minutos antes de começar cantamos todas as musicas, respiro fundo.Todos a postos começa o espetáculo, um frio, um calor, um coração batendo apertado e descompassadamente. No meio de tudo não pode ter engasgos, cansaço, tropeços, mas as vezes eles acontecem e tem que ser disfarçados ou aproveitados dependendo da situação. Entro e saio de cena na primeira parte dançando, cantando, falando, sinto o nó na garganta que por vezes quase me sufoca e tenho que vencer, o corpo luta para se superar.
Saio de cena, troco de roupa, bebo agua, pego elementos, troco de lugar e isso tudo lutando para não perder a energia, pois quando isso acontece compromete o ritmo do trabalho. Tento, busco ser verdadeira não sei se já consigo. Stanislavski explicava que:"representar verdadeiramente significa estar certo, ser lógico, coerente, pensar, lutar, sentir e agir em uníssono com o papel". O suor escorre nos olhos e arde, não dá pra limpar, por causa da maquiagem,a cochia está escura,temos que aprender a trabalhar praticamente na escuridão, cheia de coisas que não podem quebrar, mas com algumas que podem me quebrar, a topada acontece e não posso chingar, no lugar disso agradeço por não ter feito barulho.
Acontece um entra e sai de cena em que tudo está calculado, foi ensaiado, nada pode fugir das partituras físicas e vocais.Tem um momento que demoro muito entre uma cena e outra e minha vida quer me invadir como um inseto que voa em meus ouvidos, espanto e percebo que uma vela se apaga, ou um colega precisa de ajuda o que me mantém presente.
Recolho tudo que não vai mais ser usado dos bastidores e entro para próxima cena, fico em uma posição incomoda, meus pés e minhas panturrilhas insistem em uma caimbra que me torce, mais tenho que continuar e canto, tem que cantar no momento exato e falo tem que falar o texto certo, com emoção e o corpo tem que estar vivo, presente fazendo o que foi exaustivamente ensaiado. Termina.Por fim vem os aplausos.
Bonito ver o público satisfeito, é para ele que trabalhamos.Eu me sinto muito bem quando em vez de aplausos existe um silêncio, um silêncio de cérebros que fervilham de ideias que foram sendo construídas ou destruídas durante o espetáculo. A plateia recebe a proposta de forma indefinível, por serem seres distintos, receberam a proposta de diferentes formas conforme a sua própria história.
Estou exausta, acho que o espetáculo não foi bem, para mim faltou ritmo, eu não estava bem e em meio a esses pensamentos vou guardando os elementos, tirando a maquiagem, apagando o resto da fantasia,algumas pessoas entram no camarim fazem elogios que no momento não faz muito efeito para mim pois estou pensando no momento que troquei uma palavra do texto ou atrasei alguns segundos para entrar, contudo sempre é bom saber que tem pessoas acompanhando o trabalho, a presença deles me faz feliz.
diretor (pessoa que primeiro idealiza e busca tudo isso, dentro dessa organização) entra no camarim e sem estarmos esperando diz que a apresentação foi ótima e se ele fala é porque realmente achou e foi, isso para mim serve como um incentivo de tentar melhorar, dá ânimo, ele diz que no outro dia tem coisas a acertar, então termino de me arrumar e corro para pegar o último ónibus da noite, com um dedo ferido, muito cansada e pensando: é um verdadeiro sacerdócio, mas tem suas compensações, tanta emoção vivida e repetidas, sensações, oportunidades de se ter experiências diferentes do cotidiano, a busca pelo conhecimento de culturas e de si, dou um leve sorriso e lembro das palavras de Brecht:"O prazer é a mais nobre função da atividade teatral".
Em homenagem a Ocos e Tupãs, beijos no coração de todos.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A VIAGEM DA MINHA VIDA II PARTE: LIMA


Foto 9 anos depois, no meu terceiro encontro com o grupo Yuyachkani

Eu tinha voltado há pouco da Dinamarca, país aonde tudo é tão perfeito que enjoa e eu enjoei mesmo. Quando Cheguei em Lima a primeira impressão não foi boa porque estava um oposto absurdo: um céu cinza de nuvens do tempo e de poluição, um cheiro forte de peixe, transito caótico. Pegamos o bendito transporte que nos cobrou 20 vezes mais caro e chegamos em Madalena Del Mar, na casa da amiga de Hirton. Ela nos recebeu meio desconfiada e dias depois nos confessou que morreu de medo quando viu aquele bando de homens e aquelas duas mulheres, todos tão altivos, fortes e orgulhosos chegando, ela que não recordo o nome, nos achou muito estranhos, o que logo se transformou numa grande empatia. Já tínhamos o contato de um historiador que iria nos dar alguns dados,dicas e nos encontrou no primeiro dia mesmo para conversar.
Ficamos sabendo através dele sobre o grupo Yuyachkani de teatro e toda sua história artística e politica, também marcamos uma visita com ele no museu de história natural. Nesse meio tempo fomos ao consulado, coisa que fazemos sempre que chegamos a algum país. Nos receberam bem ,aproveitamos pra pedir um apoio para a pesquisa e eles nos conseguiram as entradas para Machu Pichu, museus, e as passagens de ida e volta no trem que é exclusivo para os peruanos a caminho de Aguas Calientes.
Seguimos então desbravando timidamente o bairro, vendo as cores, as pessoas. Tudo muito pitoresco, cachorros passavam vestidos nas ruas com camisas da seleção brasileira 10 Ronaldo, era copa do mundo e os peruanos torciam fervorosamente pelo Brasil, alguém reconhecia que eramos brasileiros e logo puxavam conversa sobre a seleção. Fomos a um centro comercial que tinha vários barzinhos e comemos papas rellenas por 5 solis. Uma velhinha tão simpática nos servia, um grupo de músicos veio cantar e tocar a mesa, demos alguns solis a eles o que se converteu em arrependimento depois, porque bastava ver a gente chegar e lá vinham eles com o mesmo repertório, depois de sete dias eu não aguentava mais e a velhinha simpática nos vendeu os bolinhos 10 vezes o preço que vendia pros outros. Isso tudo no primeiro dia.
Quando voltamos  resolvemos ver o que tínhamos trazido  e todos traziam sopa e barrinhas de cerais assim como eu, despejamos fazendo uma montanha,com exceção de Manú que teve a ousadia de trazer uma linguiça e um pedaço de carne de sertão, rimos muito do que pensávamos ser naquele momento uma tabaroince, parecia acampamento na praia, mas que mais a frente seria a nossa salvação. Saímos para comprar feijão e improvisar uma feijoada. Meu Deus quantos tipos de batatas, dois mil! Quantos tipos de milho,55! Quantos tipos de feijão! Dormimos nesse dia, cheios de planos, cada um com um foco, uns em busca de história, outros de arte, outros a aventura e o meu era experimentar pela primeira vez a liberdade. Todos conseguiram alcançar o que buscavam.

 

No outro dia fomos visitar o grupo Yuyaskchani em sua linda casa vermelha. A maioria estava em turnê mas os que estavam nos receberam bem, mostraram suas máscaras, o teatro, alguns videos, contaram sua história e luta e nos convidaram para ver alguns espetáculos.
Nesse mesmo dia fomos ao centro e vimos que alguma coisa pairava no ar, meu sexto sentido me dizia que as coisas não iam bem... sentamos nas escadarias na Praça das Armas e de repente vi o que só conhecia da tv , policiais com seus escudos e armas, manifestantes com suas pedras  e coquetel  molotov. Continuei sentada assistindo como a um filme, ou uma representação de camarote. Pensava que aquilo não me pertencia, tamanho o meu distanciamento que sentia, aquele problema não era meu e estava com aquela sensação de sem noção de perigo que alcançamos quando viajamos.
O país estava recém saído de uma ditadura sangrenta de  dez anos o fugimorismo e ainda tinha o Sendero Luminoso que a principio lutavam por uma boa causa o que se transformou depois basicamente em luta pelo narcotráfico.O povo sofria com a inflação, e o desaparecimento de 13 mil pessoas.O país estava sofrido, rebaixado, crianças aos montes mendigavam sujas e pediam para comprar suas balas, numa ladainha sem fim: "Compre Senhorita, compre" Ainda tinham medo, se percebia o medo no rosto das pessoas.
Mas aconteceriam coisas lindas e o povo, o país estava cheio dessas maravilhas para descortinar aos nossos olhos
A noite assistimos Antigona
Continua...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

AINDA ONTEM ( MENINA ANDARILHA DA ARTE)

Genifer Geehardt é dessas pessoas que te passam uma calma e que fala com os olhos e até com o silêncio, apesar de saber como ninguém usar as palavras. Mas  não se iludam com toda essa serenidade. Dentro dela há uma guerreira, uma mulher que sabe lutar pelos sonhos e assim vai conquistando, com  arte, com  carinho, trabalho,coragem e com muita dignidade o seu lugar no mundo grande ou no seu "Mundo Miúdo". Levando sorriso, carinho e arte. Em 2009 realizou sozinha uma viagem de 73 dias do Nordeste ao Sul do Brasil a partir de trocas com moradores de povoados de até 6 mil habitantes (“Mãe, tô indo!”), onde percorreu de ônibus mais de 3.600 km, e agora compartilha a linda experiência na Europa no blog  Mãe tô nas Oropa. Muito orgulho de ter convivido algum tempo de minha vida com essa andarilha, poeta, bonequeira, palhaça. 
Confiram o vídeo


VOTEM NO DEA O MUNDO PARA TOP BLOG 2011, VOTE AQUI

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

LABORATÓRIO YUYACHKANI










































Avistando montes nevados e o Lago Titicaca que um dia tive o prazer de contornar por terra, do alto, meu coração palpitava pela grande emoção que estava sentindo: Participar de um Laboratório de teatro com o grupo Yuyachkani no Perú, país que amo, com um grupo de tanta importância na América Latina. Obrigado a todos que compartilharam a experiência, obrigada Yuyas, Obrigada Oco Teatro que agora entra na reta final para o Filte, com a presença de muitos grupos de peso inclusive o yuyachkani.
Para ver as fotos clique

terça-feira, 22 de junho de 2010

A VOZ DA ATRIZ

Sou atriz. Por mais que as vezes eu diga ainda falta muito, estou cheia de falhas, sou atriz e ponto.Paro pra pensar nas coisas que tenho que fazer nessa profissão, concessões, trabalhos e umas das que mais sinto falta e me doí é não ter o direito de fechar os olhos pra cantar. Quando se canta, se sente, se entrega, se fecha os olhos.Protesto! Não posso fechar meus olhos para cantar. Vi um vídeo de um amigo cantando e invejei ele. 
Ele se abandonava em seu prazer de soltar a voz, seu corpo reagia instintivamente a cada nota mais alta ou cada palavra mais forte.O corpo confortavelmente instalado em seu eixo, com todo tempo do mundo para respirar.Seu corpo se prolongava com a voz, a energia estava dilatada, sua técnica estava concentrada em sua voz, nada mais, apesar de alguns momentos seus olhos abrirem e timidamente olhar o público, mais rápido possível ele mergulhava em si mesmo.
É isso, mergulhado em si mesmo. Quando estou no palco não posso me abandonar em sentidos, tenho que sentir sem perder a consciência de tudo que tenho para realizar que pode ser correr, pular, dançar, pegar, olhar, sei lá são tantos verbos, tantas ações contidas em um corpo, em uma voz, corpovoz,vozcorpo, que tem que se projetar ainda que sussurre, ainda que chore, que tem que se prolongar, que nem sempre precisa ser bonita e nem todos os momentos afinada, mas assim como o cantor que se abandona em seus sentimentos, os sentimentos estão todos lá, trabalhados em um corpo que não pode perder a consciência, que tem seu ritmo e o ritmo que pede o texto, a cena, a emoção também, e tem que ser mesmo que esteja com o corpo torcido em uma posição absurda, mesmo que o tempo seja curto para respirar,então em cena eu canto concentrada, feliz.Então eu debaixo do chuveiro fecho meus olhos e canto completamente louca e livre, feliz canto.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

COMO FOI NA PARAÍBA?




Conhecer a Paraíba? Experiência linda. Principalmente pelo calor humano. É bom saber que no Nordeste existe teatro do bom.Nessa 2º mostra de teatro de grupo casa cheia e muita troca.Obrigada Sertão Teatro,Clowns de shakespere,Grupo Bigorna e Grupo Bagaceira de Teatro que fez dez anos de existência. Bom conhecer, e também reencontrar, beijo no coração de todos.
Agora Oco teatro em Maceió.
Clic nas fotos para ler as reportagens, Oco teatro Laboratório.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

EXTRA! EXTRA! OS SONHOS DE SEGISMUNDO, CURTISSIMA TEMPORADA

Direto do Equador após participação no Festival FITEQ em Quito e Guayaquil, volta em curtissima temporada Os Sonhos de Segismundo, 16,17 de outubro no Teatro Monet (Vilas do Atlântico em Lauro de Freitas). Sextas e sábados sempre as 20:00 horas.

Olha aí o Oco Teatro arrumando o palco do Teatro Cívico em Guayaquil, 700 pessoas assistiram o espetáculo.
Olha o Oco Teatro na embaixada
Oco Teatro no camarim se preparando

Mais informações: Oco Teatro

A quem interessa o tema teatro, encontrei essa mini- enciclopédia super!

Fotos de Diana Ramos

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

DEATRIZ

Hoje enquanto trabalhava em minha casa pensei um pouco sobre como meu trabalho guia a minha vida. Existe duas visões para minha profissão e não aceito nem uma nem outra. A primeira é a de que ser atriz é puro glamour, aplausos, festas, fantasias, dinheiro ,fama. A segunda é de que é brincadeira, coisa de gente que não tem o que fazer, vidinha fácil, sem dinheiro. Ora vejamos se até algumas décadas atrás a profissão estava na legislação no mesmo patamar que a das profissionais do sexo(nada contra caso seja de maior, cada um faz o que quer de seu corpo), pessoas desenformadas terminam pensando o que querem. Quanto ao glamour não sei o que é isso, não fui apresentada e talvez nem queira. O que sei é que tem que haver muito estudo, abnegação, trabalho força de vontade e coragem. É um caminho longo que eu ainda estou aprendendo a seguir.As vezes é preciso ficar até mesmo contra a família para seguir em frente,e isso só sabe aquele que escolhe esse labor para viver, é a profissão que escolhi e acho linda! Não há nada mais maravilhoso do que quando terminada a função o suor que banha o nosso trabalho nos mostra o quanto podemos ser dignos, importantes. As vezes machuco meu corpo, as vezes rasgo minha alma...

Beatriz
Olha
Será ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pinturaO rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha Será que é de louça
Será que é de eter
Será que loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim me leva para sempre Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ai, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
E se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem biz
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida

Edu Lobo e Chico Buarque

Clique aqui e ouça a musica: Beatriz
Mais uma do inicio do blog

quarta-feira, 1 de julho de 2009

CECÍLIA


(Dama com arminho, Leonardo da Vinci)
Cecília
Cecília estava entre um passado triste, um presente falso e um futuro sem esperanças.Sua família tinha sido morta por seu marido, um duque que tomou o lugar de seu pai, por isso ela, única sobrevivente arquitetou o plano de vingança, casando-se com ele.

Em sua luxuosa casa esperava seu marido, com seu arminho nas mãos, distraidamente acariciava-o, suas mãos estavam em contraponto aos seus olhos altivos, seus dentes cerrados e seus pés que batiam repetida e impacientemente, demonstrando todo o seu nervoso e apreensão pelo que iria acontecer.
Levantou e avistou da janela o duque, sem perceber mais o animal em suas mãos, ela o apertou a ponto de quase machucá-lo, este se debateu em protesto e escapou.Foi de encontro ao marido, recebeu ele com um beijo e um sorriso encantador. Este nunca tinha visto a esposa assim tão amorosa.Ela fez-lo sentar, tirou seus sapatos, dançou em volta dele , sorriu, sumiu por um instante e retornou com uma taça de vinho que ofereceu sedutoramente.
Ele feliz com o comportamento incomum e subalterno da esposa se animou e quis dividir o dia contando suas aventuras e com isso tardava a beber o vinho. Foi quando ele pegou a taça e ela percebeu que odiava, odiava, mais do que tudo, o amor que estava sentindo por ele. Num ímpeto de desespero tomou a taça das mãos de seu algoz e bebeu o seu próprio veneno destilado por muitos anos...
Vampira Dea
Texto para montagem experimental em andamento

domingo, 12 de abril de 2009

PRÉMIO BRASKEN DE TEATRO



Nesta Terça-feira 14 de abril o grupo Oco Teatro Laboratório está concorrendo como melhor espetáculo e melhor atriz coadjuvante Diana Ramos pelo prémio Brasken de Teatro. Vamos fazer uma corrente pra que o grupo leve esse prémio, será o reconhecimento de um trabalho importante de um grupo que tem concretizado muitos trabalhos: O festival Latino Americano de Teatro, o espetáculo Branca, apresentações internacionais, espetáculo didatico Cuide de Você e o abril cultural. Quem ainda não conseguiu conferir boas noticias: Apresentaremos na edição 2009 do Festival Latino Americano e em breve estaremos em turnê pelo Nordeste.