Fora contratado por muito menos do que valia o trabalho, sem carteira assinada , sem nada.Tinha acabado de chegar do interior cheio de sonhos, mulher e seis filhos.
Inventou que era artista, que sabia pintar, que era equilibrista, com certeza era pra ter vivido até ali. No seu primeiro dia de trabalho no palco que nunca tinha ensaiado, começou o seu show para ninguém, se equilibrou no pequeno espaço do décimo andar, onde o vento insistiu em mostrar sua força mesmo que não precisasse, se balançou preocupado em não perder o pincel e o balde de tinta cara com o qual tinha que colorir aquelas paredes sem fim. A arte não se divide mais ( na verdade nós é que insistimos em dividi-la porque ela sempre foi uma) dança, teatro, música, artes visuais se misturam, se dependem ( se é que posso escrever assim). O vento venceu e aos poucos ele voou numa dança leve até encontrar o chão, cantando seu grito de fim,o texto estava traduzido nas ações, a tinta derramou em grande quantidade da grande lata colorindo em tons de azul céu misturando com o vermelho sangue formando uma grande instalação em pleno momento de movimento de vida daquela rua, cenário, uma pintura abstrata, materiais diversos, minerais, orgânicos e o ar, poucos pararam para ver a arte que o acaso montou com diferentes materiais mostrando o quanto pode ser criativo.
Imagens: http://capu.pl/node/271 quem souber mais sobre este artista por favor me passe as informações trabalho maravilhoso!
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PUBLICO AQUI OS COMENTÁRIOS DA ÉPOCA QUE POSTEI O TEXTO PELA PRIMEIRA VEZ
ResponderExcluirSarah Freitas21 de outubro de 2011 03:28
Gosteii muitoo ..! lindoo afinall
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André Miranda23 de outubro de 2011 05:36
Ficou lindo o novo velho blog! Já estou te seguindo de novo...beijos.
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Patrícia25 de outubro de 2011 07:24
Sempre uma arte seus posts! Está lindo seu novo blog, sabe que comigo estava acontecendo o mesmo, quase perdi o blog BOCA RARA, mas consegui ainda salvá-lo. Bjssss
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Luna Sanchez25 de outubro de 2011 10:21
Fez-se pintura abstrata.
Impactante o teu texto, Dea.
Um beijo.
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raylsonbruno27 de outubro de 2011 06:12
Linguagem poética, texto lindo de verdade... parabéns! E as telas desse pintor sao fantásticas mesmo.
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Vampira Dea27 de outubro de 2011 10:22
Gostou Sara? Então volte sempre que a casa é sua.
André e Patricia , tá todo mundo dizendo que assim está melhor rsrsr.
Brigadinha Luna.
Bruno vc viu as outras obras? São maravilhosas, estão aí no link.
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É comigo???27 de outubro de 2011 14:23
Uau!Tradução melhor não é possível!Um texto que eu gostaria de ter escrito!
Um abração pra vc, e tenha um lindo fim de semana miga!
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Luciene de Paula28 de outubro de 2011 06:06
Olá fiquei muito feliz com sua visitinha no meu blog, gostaria muito que voce se tornasse minha seguidora, se seguir e so avisar que eu retribuo na hora !Beijos...
http://aprendizdecabeleireira.blogspot.com
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Pensador3 de novembro de 2011 07:29
Gostei do conto. E a "trilha sonora" para ele, veio muito fácil à mente: Construção.
Beijos, Dea!
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Vampira Dea3 de novembro de 2011 16:19
Sério Anderson?!
Seja bem vinda Luciene a casa é sua tb.
Pensador eu pensei muito se colocava essa música ou não, optei por não colocar para não direcionar o pensamento de vcs, queria deixar cada um fazer a sua viagem.
Beijinhos
Cinco letras…
ResponderExcluirCinco pontas de cadente perdida na aurora
Na loucura de alguns instantes escrevo
Descalço vou adiante num ir longe, embora
Solto das mãos murmúrios sussurrantes
Do basalto explode um bando de pombos bravos, alguns negros
Há um livro branco apenas com a palavra ausência
Há uma carta de marear para um rumo de mil segredos
Flores de solidão crescem em pedaços de fria lava
Um espantalho saltou-me do bolso a remexer
Uma sombra desceu a janela e tocou-me
Cerrei olhos para sentir o que não queria ver
Boa semana
Profeta sempre um grande enigma, gada viu
ExcluirConstrução total :)
ResponderExcluirAdorei!!!
Pois é menina, gosto de brincar com músicas, letras e sons rsrsr
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