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sábado, 30 de agosto de 2008

Eu e o Outro, Mundo

Queria escrever bonito sobre coisas feias e queria escrever feio sobre coisas bonitas, queria saber fazer o contrário virar certo, será que existe o certo? e o errado? quem somos nós ? Para achar que o meu lado esquerdo está do mesmo lado que o seu lado direito se eu estou de frente para você? Não sei rimar coisas. Não sei cantar em bom tom mais sei de coisas que têm em meu coração e que agora me fazem lembrar de um tempo em que eu pensava que o meu direito era a unica coisa direita...todos, todos, sem sombra de dúvida querem acertar, mas quem tem coragem de errar e continuar?...
A vida é uma graça mesmo! sentimos saudades de quem não conhecemos ou de coisas que nunca fizemos, valorizamos pessoas que não nos dão a mínima, enquanto outras tantas suplicam por atenção e nos passa despercebido... Quem ler isso vai dizer eu? Não, você louca que escreveu isso, eu não faço, jamais faria isso.Mas não é bem assim, na maioria das vezes desperdiçamos nosso tempo com coisas ou pessoas que não valem a pena, mas porque fazemos isso?
Sei lá acho que é porque as pessoas não conhecem a si mesmas, são totalmente estranhas e buscam nos outros o que não encontram em si. Eu particularmente a cada dia me olho no espelho,me encaro de verdade e me pergunto: quem é você? Não sei...
A sociedade nos cobra um comportamento padronizado, uma conduta reta e como pode ser isso se cada pessoa é um mundo? Se cada pessoa tem um pouco de tudo em si? e o que é certo? E o que é errado? Quanto mais observo, quanto mais tento entender a mim e ao outro mas confusa fico e o que mais percebo é o quanto as pessoas fingem, as vezes é inconsciente! Não me peça verdades, não me peça pra definir. Parece conversa de menina de quinze anos, mas acho que a dúvida é nossa companheira de toda vida.Como diz o filósofo "Só sei que nada sei".
Nada
Hoje eu gostaria de falar de flores
Hoje eu gostaria de falar de amores
E todas as cores, calores, odores mas...
Tenho agora meu momento escuro
Meu momento sujo
No qual me excluo de toda beleza,
pureza, fraqueza
Porque doí...
Doí saber que há dor
Doí saber que há a saudade
Doí saber que não sou nada
E que se converte a nada o meu amor
Onde eu estava quando você mais precisou?
Em que eu pensava, enquanto você passava
por todas as dores da vida?
Esquecendo, esquecendo de tudo
para conseguir ser feliz
Fechando meus olhos, minha boca, meus ouvidos
Para não ver, não responder,
não ouvir os seus gritos
E aos poucos esquecendo-me de todas flores, amores, calores
que há em uma vida
Os sorrisos, abraços amigos
E agora que estás pendurado pelo fio da vida me pergunto:
O que faço com todas as cores, amores, odores?
Minha mesquinharia, meu tempo egoísta,
o que eu fiz meu Deus?
Não eu não fiz,
foi isso eu não fiz, não fiz nada...
Eu

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