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sábado, 31 de janeiro de 2009

SÁBADO

Mais um sábado, mais um dia, mais uma noite.Ponto. Eis o ponto que eu queria chegar. Olho para D. carpa aqui mesmo enquanto digito coisas desconexas em meio ao meu cansaço de tudo. Ela nada em um pequeno tanque cinza e parece feliz...Está só. Eu em um grande mundo ao qual não posso mudar, sentido toda impotência do querer sem poder, deixo escorregar duas lágrimas em minhas bochechas. Cercada de pessoas por todos os lados, posso gritar que ninguém me ouve. Fico perplexa com a minha humanidade e a dos outros, totalmente passiveis de erros ok natural, mas sem nenhuma força de mudança. Falo e sei que o outro não ouviu está se preparando para me mostrar como a sua experiência foi ou é mais importante que a minha e eu do meu lado faço a mesma coisa.Ninguém escuta, ninguém se escuta, os príncipes não existem e as princesas não querem mais beijos mílagrosos que despertam dos encantos, não existe perfeição e isso é cruel de se constatar.
As vezes queria eu ser uma mariposa e voar por toda noite em meio aos pirilampos e grilos que fazem música para os que dormem, mas para quê voar com os pirilampos? Eles tem luz própria não precisam de mim, mariposa sem cores que habita a noite e eu então me faço a pergunta que não me para de piscar na mente:Por que ansiamos por ser? Já somos, mas queremos sempre mais.A única certeza não tenha dúvida, é que estamos sós, eu estou só, você que está lendo esse post agora, eu sei é cruel, mas é verdade, a solidão é a nossa única e verdadeira companheira
E D. Carpa segue sempre feliz em seu mundo aquático e cinza, assim como eu já fui...

Um comentário:

  1. Déia,
    que delícia que é ler-te.
    Sim, porque torna-te transparente, tão próxima de ti me sinto quando leio.
    Parabéns, vou passar aqui mais vezes..
    Bjs querida!

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