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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

SEM ARMAS

Quando estava voltando, cansada de tanta luta, cansada de tentar entender, sem armas, querendo não querer, meus ossos doíam e eu sentia o peso dos anos e de tudo que já tinha feito, uma fome tomava conta de mim. Você tinha me prometido um dia que eu não sentiria mais dor,que não sangraria mais, que nada mais importaria, viveria etérea na noite e na escuridão sem me preocupar com nada, começava a acontecer. Só agora entendi que você não tinha feito nada, começava a me recordar do que fiz, nos sete continentes que passei deixando o meu rastro. Eu pedi por isso e agora as consequências, sim chegavam para me cobrar. Tinha um rastro atrás de mim que não daria pra apagar mesmo eu ainda tendo quase a eternidade. É esse era o preço, perder a todos que amo, ver tudo passar, todos passarem, as mudanças mal acompanhadas, a falta do sol, eu mais uma no exercito, dos que não vivem, mas ainda tenho quase uma eternidade para me recuperar...

Vampira

2 comentários:

Que bom que deixou a sua opinião, volte depois que te respondo aqui mesmo. Beijão