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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Dores

Abro meus olhos,chegou mais uma noite. O Sol foi embora com a promessa de que esta noite eu iria dormir.Mas no entanto desperto devagar pois meus olhos precisam receber com carinho a escuridão. Escuto os sons da noite que os meus ouvidos já estão acostumados. Depois de passar o dia almoçando e jantado remédios recebo a Lua com um pouco de conforto, obrigada Lua. Obrigada remédios, agora a dor é suportável, eu estou suportável, o mundo esta suportável. Até quando?
As dores vem e com elas percebo o quanto é bom as vezes não sentir nada, nem amor nem ódio, calor ou frio, tranquilidade ou despero eu agora só quero uma coisa: não sentir nada...

Um comentário:

  1. Por culpa de Arlekyn estuve repasando los poemas de su, mi admirado Jaime Sabines, y este creo que es muy apropiado para tu noche.

    La luna se puede tomar a cucharadas
    o como una cápsula cada dos horas.
    Es buena como hipnótico y sedante
    y también alivia
    a los que se han intoxicado de filosofía.

    Un pedazo de luna en el bolsillo
    es mejor amuleto que la pata de conejo:
    sirve para encontrar a quien se ama,
    para ser rico sin que lo sepa nadie
    y para alejar a los médicos y las clínicas.

    Se puede dar de postre a los niños
    cuando no se han dormido,
    y unas gotas de luna en los ojos de los ancianos
    ayudan a bien morir.

    Pon una hoja tierna de la luna
    debajo de tu almohada
    y mirarás lo que quieras ver.
    Lleva siempre un frasquito del aire de la luna
    para cuando te ahogues,
    y dale la llave de la luna
    a los presos y a los desencantados.

    Para los condenados a muerte
    y para los condenados a vida
    no hay mejor estimulante que la luna
    en dosis precisas y controladas.

    Jaime Sabines


    Besos

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Que bom que deixou a sua opinião, volte depois que te respondo aqui mesmo. Beijão